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42 | I Série - Número: 058 | 19 de Março de 2009

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Estou de castigo! Mas tenho de ouvir o Alberto Martins durante 7 minutos?!

O Sr. Alberto Martins (PS): — Desde 2005 que tem sido feito um esforço significativo, o qual vai ter de continuar.
A minha pergunta é: qual é o quadro referencial no qual o Governo se situa, no sentido do aprofundamento do Estado social, no sentido da maior solidariedade, no sentido do apoio às famílias, no sentido de criarmos condições progressivas para uma sociedade mais justa em termos sociais, em termos de solidariedade, em termos de igualdade, em termos de equidade?

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Alberto Martins, em tempos de crise o que o País exige de todos os partidos políticos, de todas as lideranças políticas é que digam ao País o que se deve fazer, que apresentem uma linha de rumo, uma estratégia, uma orientação. O País precisa de ouvir isso. Precisa de ouvir propostas, que inspirem, que motivem. Esta é a principal responsabilidade dos políticos! É por isso que lamento que, nestes debates, a única entidade que apresente propostas e orientações seja o Governo!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E o subsídio de desemprego?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — É porque da parte da oposição nada se ouve em nenhum domínio, em particular neste, o das famílias.
O nosso caminhão está claro: queremos, em primeiro lugar, reforçar o investimento público, porque isso é absolutamente necessário e indispensável para dinamizar a economia e para oferecer mais emprego.
Queremos proteger o emprego e, por isso, todas as medidas que já estão em execução dão mais esperança aos portugueses.
Queremos também proteger as famílias e queremos restabelecer o nosso sistema financeiro para que a nossa economia possa beneficiar de crédito.
Mas, neste capítulo das famílias, quero afirmar, com convicção, que nunca se fez tanto como nestes quatro anos.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Ohh»!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Nunca tinha sido levado a cabo ao longo de quatro anos, ao longo de uma legislatura, um progresso tão assinalável no apoio às famílias.
Com as medidas que tomámos, de certa forma, inaugurámos uma nova geração de políticas sociais. A saber: o passe escolar; o investimento na rede de equipamentos sociais, em particular, creches, fundamentais para compatibilizar a vida profissional com a vida familiar; o aumento, que fizemos, no abono de família; o salário mínimo e o seu aumento, fundamental para tanta gente neste País»

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — A seguir a D. Afonso Henriques, só José Sócrates, mesmo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Se houve um aspecto que diz tudo sobre o desespero do PSD na oposição foi a posição desse partido contra o salário mínimo e o seu aumento!

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Muito bem! É verdade!