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33 | I Série - Número: 059 | 20 de Março de 2009

Não quero, no entanto, deixar, com a consideração de sempre, de dar uma palavra em especial ao Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, dizendo o seguinte: por muitas linhas que eu leia de Karl Marx, não encontro lá uma única solução para uma crise financeira e económica internacional.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Deve ler Milton Friedman!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Já o mesmo não sucede lendo a doutrina social da igreja,»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — » que, desde a sua primeira encíclica, em 1891, trouxe mais prosperidade à Europa.
Portanto, não julgue o Partido Comunista Português que tem qualquer monopólio em relação às questões sociais. E deixem-me que vos diga: ainda bem que não tem!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O CDS ç que tem!»

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Tenho uma palavra especial para o Partido Socialista, assumindo, desde logo, uma dificuldade. É que, hoje, demos uma oportunidade ao Partido Socialista, apresentando um conjunto de ideias que poderiam, e deveriam, servir como um plano de combate à crise, com medidas de curto prazo e outras de médio prazo.
Perante isto, a que é que assistimos por parte do Partido Socialista? Ou a omissões, ou a erros claros de discurso. Começamos pelo erro da realidade. A realidade, hoje, Srs. Deputados do Partido Socialista, é muito simples: há mais desemprego, mais dívida, mais impostos, mais pobreza e, infelizmente, menos confiança. É este o vosso legado de governação.

Aplausos do CDS-PP.

Por isso, viemos à prova que o Partido Socialista nos pediu, a de apresentar propostas em concreto.
Apresentámos propostas de natureza fiscal e, estranhamente, sobre elas o Partido Socialista disse «zero», rigorosamente «zero». Os senhores, sobre impostos, só sabem aumentá-los, só sabem trazer mais carga fiscal.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — É verdade!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Têm a maior das dificuldades em responder a quem propõe, por exemplo, que se baixe o pagamento especial por conta ou os pagamentos por conta das empresas, e a quem diz, como nós, «aproveite-se a oportunidade que a União Europeia nos deu para baixar o IVA e estudar a baixa do IVA em relação a sectores como a construção e a restauração». Os senhores dizem que não é prioridade. O Partido Socialista, em matéria de impostos, é constantemente de uma omissão total.
Têm, depois, uma enormíssima insensibilidade, nomeadamente em matéria de desemprego. É inaceitável aquilo que ouvimos hoje, por parte da bancada do Partido Socialista, em relação aos casais que, em Portugal, neste momento, estão no desemprego, em relação aos agregados familiares que têm marido e mulher no desemprego e que têm tantas dificuldades para pagar as suas contas e para educar bem a sua família. Em relação a isso, mais valia, sinceramente, que o Partido Socialista tivesse omitido o que disse em relação a esta matéria.

Aplausos do PS.

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