O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — » que relaciona os custos das campanhas e o número de votos que cada um dos partidos teve, onde se prova que aqueles partidos que optaram por campanhas megalómanas, campanhas «à americana», não obtiveram resultados com isso, muito pelo contrário, em parte até foram penalizados.
Por isso mesmo, num ano em que existem ainda outras eleições, esta opção do CDS foi claramente política e é para manter até ao fim: respeitar as especiais dificuldades que o País atravessa, por isso mesmo, dar um exemplo de contenção, de rigor, de poupança, fazendo campanhas que vão ao essencial e cortem no que é acessório e que privilegiem o contacto directo com as pessoas, com os eleitores, e não «à americana», cheias de efeitos especiais, mas que, depois, traduzidas em votos e em expressão popular, dão muito pouco.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Guilherme Silva.

O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Como o Sr. Presidente da República refere na sua mensagem, estamos perante uma das mais importantes leis para o funcionamento da democracia e das mais delicadas e sensíveis. Confesso que, com alguma experiência que tenho como Deputado, em termos legislativos, sinto que esta é das matérias mais difíceis de legislar e que deve, tanto quanto possível, registar o maior consenso.
Há uma questão prévia: esta lei tem de reconhecer o quadro dos nossos partidos políticos e a sua inserção na sociedade portuguesa e permitir que traduza a verdade. É um pressuposto indispensável para o rigor, para o controlo e para a transparência. Foi esse esforço que se procurou aqui fazer.
O Sr. Presidente da República chama a atenção para alguns efeitos perversos das soluções que tínhamos encontrado e manifesta o receio de se vir a ter um resultado oposto ao que se desejava. Naturalmente que esta também é uma forma de cooperação institucional: alertar e advertir para determinadas consequências que, eventualmente, não tínhamos ponderado e previsto.
Penso que devemos fazer um esforço no sentido do maior consenso possível quer em relação ao momento para tratarmos esta matéria quer em relação à forma como vamos ter em consideração as questões que o Sr.
Presidente da República levanta, para que, para além do maior consenso possível dentro da Assembleia da República, haja também sintonia com os outros órgãos de soberania que têm — como teve, e bem, o Sr.
Presidente da República — uma palavra a dizer sobre estas questões, palavra que nós, naturalmente, vamos ter em consideração.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Luís Fazenda.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: À volta das alterações à Lei do Financiamento dos Partidos criou-se uma campanha de desinformação a vários títulos, uma demagogia que campeou, e quero distinguir tudo isso do que são os fundamentos do veto do Sr. Presidente da República.
Os fundamentos do veto inserem-se numa tese, que não aceitamos, de que, para obviar ao financiamento pelas empresas, os partidos serão, não tendencialmente mas praticamente em exclusividade, financiados pelo Estado, ou seja, uma concepção de que os partidos políticos não são tributários da sociedade mas são tributários do Estado, são «secções» do aparelho do Estado.
Discordamos totalmente desta tese de fundo. Para alguns, esta é a única forma de prevenir potencial corrupção por parte de partidos governantes. Nós entendemos que a solução não é o financiamento por empresas nem a exclusividade do financiamento por parte do Estado. Olhamos para a cidadania e para o financiamento de cidadania, para a participação daqueles que, em primeira mão, são soberanos. Essa é a nossa concepção dos partidos políticos e do seu financiamento.
Portanto, rejeitamos, do ponto de vista político, por diversidade e oposição de opinião, os fundamentos da tese do Sr. Presidente da República.

Páginas Relacionadas
Página 0015:
15 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. De
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 esta lei que os contratos sem termo passar
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 nas relações contributivas merece de facto
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 Portanto, de duas, uma: ou quer esconder o
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 Hoje, neste código, o Sr. Ministro vem pro
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 Começo por responder ao Sr. Deputado Pedro
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção,
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente,
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 livros brancos, convocou inúmeras reuniões
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 o, Sr. Ministro, antes que comece a putref
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 manutenção das actuais taxas aplicáveis ao
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 O Sr. Jorge Machado (PCP): — No artigo 4.º
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 Protestos do PS. A Sr.ª Mariana Aive
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 Segurança Social, alargar a protecção dos
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 091 | 15 de Junho de 2009 O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidaried
Pág.Página 29