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16 | I Série - Número: 096 | 26 de Junho de 2009

discurso de balanço sobre a nova composição do Parlamento Europeu, esquecendo que do que os portugueses e os europeus precisam é de respostas aos seus reais problemas.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Porque é que o PS apoia o Durão Barroso?!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — É precisamente por isso, Sr. Presidente e Sr.as e Srs. Deputados, que eu gostaria de salientar que o último Conselho Europeu voltou a reforçar os instrumentos de combate à crise, ciente de que o mundo vive a maior e a mais profunda recessão desde a 2.ª Guerra Mundial.

O Sr. Mário Santos David (PSD): — Dêem dinheiro para a Cultura e fica tudo resolvido!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — Creio, Sr. Presidente e Sr.as e Srs. Deputados, que devemos concentrar os nossos esforços, as nossas palavras e as nossas acções neste cenário de imensa dificuldade, que representa também para os portugueses uma dificuldade acrescida. Os portugueses precisam de respostas e esperam que possamos resolver os seus problemas.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Pelos vistos, não!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, em particular Srs. Deputados do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda: Creio que os Srs. Deputados ainda não conseguiram perceber, mas o que é verdade é que só integrados num espaço europeu, como é a União Europeia, é possível dar uma resposta concreta aos problemas das pessoas, numa estreita cooperação entre os 27. Só assim podemos olhar o futuro, dar respostas às pessoas e, sobretudo, exigir mais responsabilidade, mais avaliação nas causas e resposta às consequências que esta crise pode trazer.
Aquilo que os Srs. Deputados aqui vieram trazer foi as vossas posições do costume: uns eurocépticos convictos, satisfeitos com o resultado eleitoral e, mais, satisfeitos com a possibilidade de não haver resposta para os problemas concretos.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Querer tirar partido da actual situação gravíssima que Portugal e a Europa vivem é um erro. E é um erro porque coloca em causa o desenvolvimento do País, a coesão social e a solidariedade que se exige a todos nós, em particular nos momentos mais difíceis.
Sr. Presidente e Sr.as e Srs. Deputados, destaco das conclusões deste Conselho cinco medidas que me parecem essenciais: desde logo, as que o Sr. Ministro já aqui trouxe; as garantias dadas à Irlanda para que o Tratado de Lisboa,»

O Sr. Honório Novo (PCP): — Garantias ou chantagem?!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — » um instrumento fundamental para que o bom funcionamento das instituições, possa ser uma realidade; as decisões destinadas à criação de uma nova arquitectura de supervisão financeira, como forma de proteger o sistema financeiro europeu contra os futuros riscos e assegurar que os mesmos erros não sejam cometidos, necessidade que me parece evidente para todos nós numa altura em que o debate nacional também coloca estas questões; as novas medidas sobre as alterações climáticas, designadamente a posição da União Europeia em ter uma resposta firme na Conferência de Copenhaga, que servirá também para relançar a economia europeia; e também medidas no combate aos desemprego e à promoção do emprego, reiterando-se o apoio da União Europeia à solidez das finanças públicas e ao Pacto de Estabilidade e Crescimento, reforçando o emprego e o crescimento.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Creio que na área da política externa vale a pena salientar o processo de paz no Médio Oriente e o reforço das relações com a Rússia.
Termino esta intervenção, Sr. Presidente e Sr.as e Srs. Deputados,.»

O Sr. Honório Novo (PCP): — A dizer que vai votar no Durão Barroso»

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