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37 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009

para todos que esta não deve ser uma causa para aproveitamentos políticos mas, sim, uma causa de interesse nacional que exige, acima de tudo, sentido de responsabilidade.
É à luz deste sentido de responsabilidade que o Partido Socialista, mais uma vez, a todos convoca e convida a reflectir.
A avaliação de professores é fundamental para servir os objectivos já referenciados: a elevação da qualidade e a credibilização da escola pública e a dignificação da própria carreira docente.
Neste momento, temos um retorno de convergência em torno desta necessidade de todos os grupos parlamentares. E, perante isto, depois desta caminhada, só duas vias se abrem: a via de partir do zero ou a via de continuar a construir, a partir de um poderoso património experiencial, adquirido ao longo destes dois últimos anos, e que se constitui como o mais credível contributo para o aperfeiçoamento de um processo que, não sendo fácil, tem, sem dúvida, virtudes e constrangimentos.
Hoje, como no passado, o Partido Socialista sabe que «o caminho se faz caminhando» e é com o conhecimento de todos aqueles que têm vindo a acompanhar esta caminhada, que conhecem as curvas e as rectas do percurso, que, com mais facilidade, se pode continuar a caminhar com progressiva segurança.

A Sr.ª Manuela Melo (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Paula Barros (PS): — É por isso que, repetimos, convidamos todos à reflexão.
Neste momento, suspender seria, tão-só, um desrespeito para com todos os que iniciaram esta caminhada, particularmente um desrespeito para com os professores que estão em fase conclusiva do primeiro ciclo de avaliação.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Estão todos satisfeitíssimos!»

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Neste momento, suspender, gerar o vazio seria, também, o desrespeito pelas negociações que o Governo está, empenhadamente, a desenvolver com as estruturas representativas dos professores, os sindicatos.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Ao contrário, Sr.ª Deputada!

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Neste momento, suspender não teria outro efeito prático que não o de suspender a avaliação da avaliação e ignorar, alienar todo o esforço e conhecimento adquiridos para que as virtualidades sejam potenciadas e os defeitos corrigidos.

Aplausos do PS.

Nesta matéria, como na vida, a perfeição será sempre a herança que deixaremos às gerações seguintes, preocupando-nos em potenciar a sua capacidade para continuarem a caminhada.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Inscreveram-se, para pedir esclarecimentos, quatro Srs. Deputados, o primeiro dos quais é a Sr.ª Deputada Cecília Honório, a quem concedo a palavra.

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Paula Barros, recorda-se tão bem quanto os professores e as professoras deste País de o Sr. Primeiro-Ministro ter dito que o modelo de avaliação do Partido Socialista era uma pérola de modernidade para o País. Lembra-se da persistência, lembra-se do discurso da modernidade, lembra-se da arrogância com que esse discurso era feito!» Afinal, de «Simplex« em «Simplex», é preciso ir retocando, é preciso ir mudando alguma coisa.
A dúvida que resta e que exige uma resposta rápida é a seguinte: se é preciso mudar, por que é que o Partido Socialista insiste num modelo de avaliação imprestável, completamente imprestável, que foi capaz de contaminar as escolas durante todo o ano lectivo, que foi capaz de criar arbitrariedades sem sentido, que foi

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