O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

126 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010

afectam todos os demais países e não apenas Portugal: a grave crise económica e financeira que assolou o mundo e que também não nos poupou.
Face a isso, o Governo decidiu, à semelhança da generalidade dos seus congéneres europeus, aumentar o investimento e a despesa para atenuar os efeitos negativos de tal crise e promover a retoma no mais curto prazo de tempo possível. Agiu bem e com consequências e resultados claramente positivos. Temos hoje um défice mais elevado, é certo, mas teríamos indicadores económicos e sociais bem mais negativos se não tivéssemos prosseguido por esse caminho, caminho esse que, de resto, a União Europeia acolheu a até incentivou.
É chegada, porém, a hora de retomar a preocupação com a redução do défice orçamental e a alteração da trajectória de crescimento da dívida pública. É esse o desafio que temos à nossa frente e este é o momento que coincide, aliás, com a obrigação de apresentarmos, em Bruxelas, um Programa de Estabilidade e Crescimento.
O Orçamento para 2010 já reflecte e materializa esta preocupação ao apontar para a redução do défice em 1% do PIB. Nos próximos anos teremos de ir mais longe. Só lograremos atingir esse objectivo traçado para 2013 se adoptarmos medidas exigentes e difíceis que contribuam para a diminuição sustentada da despesa pública e o crescimento selectivo da receita fiscal.
Impõe-se, por isso, nesta ocasião, salientar a importância do Programa de Estabilidade e Crescimento que o Governo apresentou esta semana aos partidos políticos e aos parceiros sociais. Trata-se de um programa sério, credível, e que incorpora uma genuína preocupação de justiça social na distribuição dos sacrifícios pedidos aos portugueses.

Aplausos do PS.

Quer no domínio fiscal, quer no plano da redução da despesa pública, este Programa procura poupar mais os que têm rendimentos mais escassos, solicitando mais aos que usufruem de melhores condições de vida.
É esse o caminho próprio de um Governo de esquerda, atento, simultaneamente, ao rigor na gestão das finanças públicas e à promoção da justiça social.

Aplausos do PS.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Não é verdade!

O Sr. Francisco de Assis (PS): — E sendo este um Programa especialmente exigente em matéria de contracção do défice orçamental, não deixa de ser um Programa atento à questão do crescimento da economia, já que não recorre ao caminho fácil do aumento dos impostos com repercussão directa na actividade económica. Esperamos que, em torno de tão importante documento, seja possível construir o mais vasto consenso parlamentar possível. Não há, aliás, nenhuma razão séria que obste a que esse consenso seja alcançado.
A verdade, infelizmente, é que desse consenso parece já se terem auto-excluido o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português. Como se excluem sempre de todos os consensos em torno da política económica e orçamental para o País. Fazem-no em nome de uma pretensa pureza doutrinária, que, de facto, não é mais do que uma obstinação dogmática em recusar algumas evidências do mundo contemporâneo em que vivemos.

Aplausos do PS.

Protestos do BE e do PCP.

Agora, que já não têm uma utopia terminal para orientar os seus destinos encerram-se numa espécie de utopia negativa, um discurso da denúncia sem qualquer componente construtiva. Misturam uma certa melancolia marxista com um novo pensamento político dissolvente, que se autocompraz numa lógica de pura desconstrução da realidade.

Páginas Relacionadas
Página 0007:
7 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Raúl Mário Carvalho Camelo de Almeida T
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 A Associação Nacional de Municípios Portugu
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 fica registado o facto de não termos sido c
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 justo das pessoas que têm casas em centros
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 A Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — Sr.
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Presidente: — Tem a palavra.
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Este regime já existia e deixou de existir
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Em primeiro lugar, prevemos uma alteração
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Esta proposta faz um acrescento à proposta
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 A Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — Exac
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O que gostávamos de saber, Sr. Ministro da
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente,
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Nacional de Saúde, a promoção da prescriçã
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 determinado período de tempo, durante um,
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Nesta bancada continuamos a não aceitar a
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Pr
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Pr
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Continuamos a defender que a fiscalização
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 declaração final rápida relativamente a to
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. José Gusmão (BE): — Portanto, não é
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Ao longo dos anos foi seguida uma política
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Sugeria que fizéssemos um pequeno interval
Pág.Página 31
Página 0110:
110 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Afonso Candal (PS): — Peço imensa d
Pág.Página 110
Página 0111:
111 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Parece u
Pág.Página 111
Página 0112:
112 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Em jeito de balanço, importa, portanto, c
Pág.Página 112
Página 0113:
113 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Este é um Orçamento que prossegue e agrav
Pág.Página 113
Página 0114:
114 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 empresas, no aumento concertado da procur
Pág.Página 114
Página 0115:
115 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Porque as contas são implacáveis, implacá
Pág.Página 115
Página 0116:
116 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Já se sabia, Sr. Primeiro-Ministro, que o
Pág.Página 116
Página 0117:
117 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 decepção porque, relembro, a proposta de
Pág.Página 117
Página 0118:
118 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — » qua
Pág.Página 118
Página 0119:
119 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Assim, em primeiro lugar, responsabilizam
Pág.Página 119
Página 0120:
120 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!
Pág.Página 120
Página 0121:
121 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 » sem sequer ter a grandeza de reconhecer
Pág.Página 121
Página 0122:
122 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 procurou, mais uma vez, adiar a indispens
Pág.Página 122
Página 0123:
123 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 E, apesar das insuficiências detectadas n
Pág.Página 123
Página 0124:
124 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Aplausos do PSD. O Sr. Presidente:
Pág.Página 124
Página 0125:
125 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 resulta da diferença e da luta e da capac
Pág.Página 125
Página 0127:
127 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Aplausos do PS. E tudo o que se col
Pág.Página 127
Página 0128:
128 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Em face destes desafios, o Governo preten
Pág.Página 128
Página 0129:
129 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 forte de cativações; a forte contenção na
Pág.Página 129
Página 0130:
130 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças:
Pág.Página 130
Página 0131:
131 | I Série - Número: 034 | 13 de Março de 2010 Quando mencionei a absoluta singularidade
Pág.Página 131