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50 | I Série - Número: 045 | 16 de Abril de 2010

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Diante de uma tragédia assim, todas as afinidades políticas se tornam secundárias e fúteis.
O povo polaco está de luto e é, pois, com o povo polaco e as instituições democráticas que o representam que o Bloco de Esquerda se quer manifestar totalmente solidário. Só isto.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Bernardino Soares.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em nome da bancada do PCP, não tendo nós subscrito este voto, queremos associar-nos aos votos de pesar que nele são expressos ao povo polaco, aos familiares das vítimas e às entidades oficiais polacas em face desta trágica ocorrência.
Pensamos que a dimensão desta tragédia nos deve dispensar, a todos, de dela querer retirar conclusões políticas ou de querer fazer sobre ela avanços ou interpretações políticas.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Maria de Belém Roseira.

A Sr.ª Maria de Belém Roseira (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Nesta ocasião de morte, de luto e de dor que caiu não apenas sobre o povo polaco mas sobre todos os países que apostam na amizade entre os povos, que se associam à dor sentida por um povo que connosco integra um espaço regional de afirmação global, num dia em que acordámos absolutamente vergastados por uma tragédia de uma dimensão enorme, penso que as nossas palavras só poderão ser as de nos associarmos ao sofrimento do povo polaco e à dor das famílias que perderam os seus entes queridos nesta tragédia de dimensão enorme.
Também devemos ter em atenção que uma tragédia com a dimensão daquela que se abateu sobre o povo polaco, na madrugada deste trágico domingo, para nós, foi uma tragédia de dimensão provavelmente não comparável com qualquer outra, na medida em que ceifou grande parte das elites dirigentes da Polónia.
Aproveitando aqui a presença da Sr.ª Embaixadora da Polónia, quero transmitir, em nome do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, a nossa associação ao pesar enorme, profundo, incalculável que, com certeza, o povo polaco sente, evocar, nesta data, todas as tragédias que se têm abatido sobre o vosso povo, evocar, neste momento, o espírito que sustentou a missão que se dirigia à Rússia numa tentativa de ultrapassagem de conflitos, de tragédias, que puseram em causa as relações entre povos que têm como único destino comum entenderem-se e trabalharem em conjunto no desenvolvimento dos próprios habitantes de cada um desses países, os quais, mercê dos acasos, das decisões da História, dos acontecimentos funestos, tantas vezes ultrapassam aqueles que, passados alguns anos, estão nos cargos dirigentes desses países.
Que esta tragédia constitua, em si, uma força para conseguirem atingir aquele objectivo e, ao mesmo tempo, que constitua também um reforço da energia, que o povo polaco sempre demonstrou a todos os seus parceiros internacionais, no sentido de ser capaz de superar todas as dificuldades, toda a dor, toda a tragédia para investirem naquele trabalho que, verdadeiramente, importa: o de desenvolvimento em termos de civilização, tarefa, esta, que nunca acaba e que, porventura, estes episódios nos ajudam a reconhecer como a primeira de todas elas.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares (Jorge Lacão): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Se a morte parece ser sempre o maior dos absurdos perante a vida, a morte em circunstâncias imprevisíveis e tão trágicas como aquela que vitimou o Presidente polaco Lech Kaczynski, como outros altos dignitários do Estado e da sociedade polaca, deixa-nos, a todos, profundamente consternados.

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