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39 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010

Só no ano de 2008, as autarquias investiram mais de 526 milhões de euros na cultura em Portugal e foram os grandes responsáveis do crescimento da procura pelas artes culturais. A cultura não pode ser dividida em cultura de primeira e de segunda. Aos ricos dá o Estado e aos pobrezinhos os municípios.
Uma verdadeira política cultural é fruto de um entendimento nacional, de um esforço articulado, de uma vontade comum encontrada no terreno das ideias. Portugal não é uma ilha e é absurdo que se subdivida em mais pequenas ilhas.
Por maior que seja a vertigem do artista em palco, quem verdadeiramente escolhe e governa são os espectadores.
Este espectáculo que nos oferecem, manifestamente, não presta. São precisos novos autores e novos actores.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Chico Buarque, muitos anos antes de querer ter conhecido José Sócrates,»

Risos.

Aplausos do PSD.

» escreveu uma mõsica que, a dada altura, dizia: «O que será que será? O que não tem governo nem nunca terá?«» Agora, já o conhece. Tantos anos depois de ter escrito o que escreveu, finalmente, encontrou a resposta! Nós tambçm»!

Aplausos do PSD.

Entretanto, reassumiu a presidência o Sr. Presidente, Jaime Gama.

O Sr. Presidente: — Inscreveram-se para pedir esclarecimentos quatro Srs. Deputados.
Para o efeito, tem a palavra a Sr.ª Deputada Inês de Medeiros.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Nuno Encarnação, lamento ver que muito do que disse nós já sabíamos. Portanto, acredite que o que disse «choveu um pouco no molhado». Todos nós sabemos que a cultura é uma prioridade, todos nós reconhecemos isso. Não temos feito outra coisa desde o início desta legislatura, senão reconhecer isso mesmo e tentar» Já agora, que fala da política do aplauso, o Sr. Deputado teve alguns. Vamos lá ver se isso corresponde, de facto, a qualquer coisa de concreto.
Quero lembrar-lhe tudo o que já foi feito pelo Ministério da Cultura desde que começou esta legislatura.
Havia várias coisas pendentes e que urgia resolver, tais como: a nomeação do director da Cinemateca, que está feita;»

Vozes do PSD: — Ahhh!»

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — » a definição da Casa do Cinema do Porto, que está feita; a questão das novas nomeações para a OPART, e já foi nomeado o novo director, Jorge Salavisa — que não vai contestar, com certeza — , bem como o novo maestro; a activação do Conselho Nacional da Cultura, que está feita. E sabe quem faz parte dele? O Dr. Eduardo Lourenço, que o Sr. Deputado acaba de citar. Portanto, como vê» Procedemos ao alargamento da isenção de IVA na doação de livros; fizemos a nova edição do INOV-Art, com 220 bolsistas, porque, de facto, Sr. Deputado, Portugal não é uma ilha, e é importante enviarmos os nossos jovens artistas e criadores lá para fora. Mas, entretanto, criaram-se 50 vagas para bolseiros da 1.ª Edição do INOV-Art, porque não basta mandar as pessoas lá para fora, depois, é preciso fazer com que possam ter trabalho em Portugal.
Em termos de programação, todos sabemos que é importante haver uma estratégia global. Por isso, foi criado no Centro Regional de Cultura do Algarve, por ser mais carenciado, o primeiro programa de programação cultural, chamado «Artes ao Sul«, que está em fase»

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