O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

46 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010

Por muito impopulares que sejam, as medidas de consolidação adicionais são essenciais para reequilibrarmos as contas públicas e para que Portugal restaure a credibilidade externa que merecidamente granjeou. Só assim será também possível não defraudar expectativas mais estruturais da sociedade quanto às políticas sociais, de apoio à saúde, à educação, ao emprego e, mais genericamente, à qualidade de vida dos cidadãos.
Trata-se de um esforço, repartido por todos, que será exigível nos próximos anos, enquanto não corrigirmos as finanças públicas.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A crise económica e financeira global e a sua fase mais recente, em torno das dívidas soberanas, revelaram-se também como um momento decisivo da construção europeia.
A manutenção do euro, enquanto moeda única, a sua reafirmação, como moeda de referência internacional e o aprofundamento do projecto de construção europeu exigem o reforço das instituições, regras e mecanismos que asseguram a fiabilidade, a disciplina e a gestão do risco na condução da política orçamental e financeira.
A União Europeia tem vindo a assumir uma acção concertada e a discutir novos mecanismos conjuntos de resposta a situações de crise, como a que tem vindo a afectar a moeda única.
A governação do euro exige estruturas e mecanismos de estabilização e de partilha de risco comunitários, sempre contando com os esforços nacionais. Neste âmbito, Portugal tem de aparecer, desde o primeiro momento, como plenamente participante no esforço europeu de salvaguarda da estabilidade da zona euro.

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Muito bem!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Os Estados-membros decidiram, recentemente, estabelecer um mecanismo de estabilização financeira da zona euro, com o objectivo de financiar os Estados-membros em dificuldades. O mecanismo irá actuar através da emissão de obrigações nos mercados internacionais, com garantia dos Estados-membros da zona euro. As garantias a emitir serão na proporção da participação de cada Estado no capital do Banco Central Europeu, retirados os Estados destinatários do auxílio.
Para que Portugal se possa comprometer, juntamente com os seus parceiros europeus, com a totalidade da sua participação terá que ser alterado o limite de garantias previsto na Lei do Orçamento do Estado. Será, assim, dado um sinal inequívoco do compromisso nacional e da capacidade plena de Portugal participar neste esforço.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O esforço adicional de consolidação, através das medidas orçamentais adicionais e das novas metas de redução do défice e da dívida pública, afigura-se como um exercício realista e absolutamente necessário.
Estas medidas de consolidação, a par do aprofundamento das reformas estruturais em curso, contribuirão, decisivamente, para equilibrar as contas públicas e promover a competitividade, devolvendo a confiança aos mercados e a estabilidade financeira. A urgência na implementação das medidas é evidente, pois temos de sinalizar, quanto antes, o esforço adicional de consolidação e assegurar os consensos necessários. O País não pode esperar!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — A Mesa regista sete pedidos de esclarecimentos dirigidos ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças, sendo o primeiro orador inscrito o Sr. Deputado Paulo Batista Santos.
Tem a palavra, Sr. Deputado.

Páginas Relacionadas
Página 0044:
44 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Não é verda
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O desenrolar da crise e o agravamento das c
Pág.Página 45
Página 0047:
47 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Sr. Pr
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. De
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — » das remun
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Uma última pergunta, Sr. Ministro. O senhor
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Sr. Ministro, deixo-lhe esta pergunta, para
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 insuficiência de poupança, daí a necessidad
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Não considera que seria oportuno e justo, S
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 primeiro trimestre apontam para resultados
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Em quarto lugar, em que ponto está o muito
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O Governo tem de conduzir uma política econ
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, passam
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Sr. Ministro, é preciso não ter medido as p
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Aplausos do PSD. Se assim fizer, o Pa
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Registo que o Sr. Deputado Duarte Pacheco e
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Trata-se de um orçamento retroactivo porque
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 prefere aumentar as receitas à custa do con
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O que o PS e o PSD estão a fazer não é dar
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 O Sr. Victor Baptista (PS): — Sr. Presiden
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Tenha paciência, Sr. Deputado! Neste caso a
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 tem 1000 ou de quem tem 1 milhão. E não é p
Pág.Página 66
Página 0067:
67 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 É certo que, nesta matéria, hoje estamos aq
Pág.Página 67
Página 0068:
68 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 que ele naturalmente envolve, porque estão
Pág.Página 68
Página 0069:
69 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Protestos do PS. Os senhores vão ouvi
Pág.Página 69
Página 0070:
70 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Tivemos o cuidado de assegurar condições de
Pág.Página 70
Página 0071:
71 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010 Nós já mostrámos que somos capazes de levar
Pág.Página 71