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70 | I Série - Número: 064 | 4 de Junho de 2010

Tivemos o cuidado de assegurar condições de credibilidade política a essa inflexão e obtivemos o apoio do principal partido da oposição.
Tivemos ainda o cuidado de apontar um conjunto de medidas que são credíveis, realizáveis e que darão resultados — e dá-los-ão já em 2010 — , tendo em vista acentuar essa consolidação orçamental.
E fizemo-lo com um grande sentido de responsabilidade. Não tenho vergonha de dar a cara aos portugueses assumindo o rosto de um conjunto de medidas, de exigir um conjunto de sacrifícios, que tenho consciência de não serem fáceis de aceitar. Compreendo, pois, reacções que possam surgir em torno dessas medidas.
Mas, se propus essas medidas ao Governo, fi-lo com o sentido de que estou a servir o interesse do País, de que estou a ajudar o País a atravessar um momento de dificuldade e com o sentido de que não podemos senão vencer este momento de dificuldade a bem não só das gerações presentes mas também das gerações futuras.
Avançamos, pois, com um pacote de medidas, com as quais, exigindo sacrifícios a todos, procuramos, de facto, ser equitativos na distribuição desses esforços, apesar da demagogia e dos malabarismos numéricos a que temos assistido em torno desta questão.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Isso é conversa fiada.

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — E mais: avançamos com medidas que serão fundamentais para que se restaure a confiança no País, para que se possa restaurar a normalidade no financiamento da nossa economia. E avançamos com medidas que, com a credibilidade que ganhámos nos últimos anos, nos propomos executar, medidas que continuam a apostar na redução da despesa.
Permitam-me os Srs. Deputados Miguel Macedo e Duarte Pacheco que vos recorde alguns factos: por muito que digam que o Governo do Partido Socialista aumentou a despesa, o que constato é que a despesa total era de 46,5% do PIB em 2004 e de 45,9% em 2008, antes da crise. E o que também constato é que, por acaso, nos anos em que os senhores foram governo, a despesa aumentou de 44,4% para 46,5% do PIB, ou seja, aumentou 2,1 pontos percentuais do PIB.

Protestos do PSD.

Os números mostram que durante o Governo socialista até à crise nós reduzimos a despesa e mostram que os senhores, enquanto foram governo, aumentaram a despesa.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Os números também mostram que os senhores, enquanto foram governo, aumentaram a dívida pública em 5,5 pontos percentuais do PIB, ou seja, aumentaram de 52,9% do PIB, em 2001, para 58,3%, em 2004 — mais 8000 milhões de dívida pública durante a vossa governação!

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Ministro!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — E mais, Srs. Deputados: não contando com aquilo que esconderam do Orçamento de 2005, que duplicou!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

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