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27 | I Série - Número: 066 | 11 de Junho de 2010

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Eduardo Cabrita.

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Aquilo a que assistimos hoje, aqui, da parte do PCP e do CDS, foi a manifestação de duas formas distintas de discurso catastrofista e de incapacidade de contribuir activamente para um esforço concertado de consolidação das contas públicas com justiça na repartição dos encargos fiscais e com uma estratégia sustentada de relançamento da economia assente em coesão social, em coesão territorial e na afirmação de uma base estruturada para o relançamento da actividade económica.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — É só conversa!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — E é muito estranho que no dia em que foram divulgados três indicadores, e por entidades independentes, que apontam para resultados extremamente positivos da economia portuguesa os discursos que aqui temos não assumam a sua quota-parte de responsabilidade relativamente à definição de uma estratégia para responder a uma crise que resulta de um ataque estruturado ao euro, de um ataque estruturado à Europa, a qual temos orgulho em construir, de um ataque estruturado ao modelo social em que acreditamos!

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — De quem?

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Hoje, foram divulgados três dados importantíssimos sobre a economia portuguesa, relativamente aos quais as oposições aqui têm manifestado uma olímpica ignorância — não acredito que seja devido ao seu desconhecimento.
Em primeiro lugar, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentou os dados definitivos, confirmados, sobre a evolução da economia no primeiro trimestre.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — E os senhores acreditam nisso?!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Recordamos todos, aqui, qual era, há mês e meio atrás, quando foram apresentados os dados provisórios, a expectativa dos arautos da desgraça das várias oposições: a de que Portugal estaria em recessão técnica ou estaria, quando muito, numa situação de estagnação económica.
Ora bem, a tristeza inicial, algum desalento surgiu quando os dados apresentados apontaram para o maior crescimento trimestral desde 2007.
Ora bem, entristeçam novamente, porque os dados hoje confirmados revêem o crescimento em alta confirmando um crescimento de 1,8% da economia portuguesa, em termos homólogos, no primeiro trimestre de 2010.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Mas não ficamos por aqui: têm dito alguns, e sobretudo à nossa direita, que o elemento decisivo para a recuperação da economia portuguesa não deveria ser a aposta no consumo interno, não deveria ser a aposta em mais despesa pública; o elemento decisivo deveria ser a criação de uma base produtiva que permitisse o reforço da nossa capacidade exportadora.
Novamente, aqui, hoje, são divulgados os dados relativos às exportações até ao mês de Abril. E para o que é que eles apontam? Apontam para o maior crescimento das exportações em muito tempo: um crescimento de 18,4%.
Há muitos trimestres que não tínhamos um crescimento de dois dígitos das exportações, correspondendo à demonstração de que as políticas económicas seguidas pelo Governo, no final do ano passado e no início deste ano, têm resultado não só na evolução da procura interna mas sobretudo na afirmação da nossa

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