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29 | I Série - Número: 066 | 11 de Junho de 2010

Este discurso catastrofista que o Partido Socialista diz que a oposição tem no fundo resulta das medidas catastrofistas que são aplicadas pelo PS e pelo PSD, curiosamente tão silenciado neste debate.
O relançamento da economia só se fará pelo aumento do poder de compra. Essa é a única solução: só pela criação de emprego decorrente desse aumento do poder de compra é que Portugal conseguirá sair da crise.
E porque estamos a falar de saída da crise, direi que os portugueses, a partir de amanhã ou do próximo mês, quando comprarem pão, perceberão que o seu aumento se deve ao PS e ao PSD; quando comparem leite, perceberão que o seu aumento se deve ao PSD e ao PS;

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Exactamente!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — » quando comprarem medicamentos, perceberão que os pagam mais caros porque a opção do PSD e do PS é a de que sejam os mais frágeis a pagar esta crise.
Por isso, Sr.as e Srs. Deputados, as votações que, hoje, faremos no final desta sessão definirão o futuro, a curto prazo, do nosso País e a escolha será ou uma justiça na economia e aqueles que criaram a crise serão chamados a pagar essa crise ou a criação de mais injustiça, numa altura em que Portugal tanto precisava de justiça.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Quando os portugueses precisavam de solidariedade, PS e PSD trouxeram austeridade; quando os portugueses precisavam de maior poder de compra, PSD e PS trouxeram mais impostos; quando os portugueses precisavam de confiança, PSD e PS trouxeram o medo.
Estes são os resultados das políticas que iremos votar no final da sessão e são as escolhas que todas e todos nós teremos que fazer nas votações.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Bernardino Soares.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Os Srs. Deputados do Partido Socialista têm hoje aqui uma alternativa para decidirem, e não vão fugir a ela.
Escusam de vir falar, por meio, daquilo que o INE, hoje, divulgou, porque, se há um crescimento em relação ao mês homólogo do ano passado, é porque o mês homólogo do ano passado teve uma quebra brutal em relação ao mês homólogo do ano anterior. Aí é que está o problema! O que temos, hoje, são 2,2% abaixo do que tínhamos em 2008. É aí que está o grande problema, e essa é a realidade! Mas há opções a tomar: entre a opção de taxar em 0,5% as transacções bolsistas ou taxar em 1% ou em 1,5% os salários e as reformas, nós queremos taxar as transacções bolsistas e os senhores querem taxar os salários e as reformas;»

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Essa é a diferença!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — » entre a opção de taxar as transferências financeiras para paraísos fiscais e a de cortar no subsídio de desemprego, nós queremos taxar as transacções para paraísos fiscais e os senhores querem cortar no subsídio de desemprego; entre a opção de taxar os carros de luxo, os imóveis de mais de 1,2 milhões de euros, os iates, os aviões a jacto e a de taxar o IVA dos produtos básicos, dos produtos essenciais para a vida das pessoas, nós somos por taxar os bens de luxo»

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Muito bem!

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