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26 | I Série - Número: 071 | 24 de Junho de 2010

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Miguel Tiago, começo por dizer o seguinte: se ainda não conseguiu perceber as diferenças abissais»

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Abissais?! Está a exagerar um bocadinho!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — » que existem entre esta bancada e a bancada do PS, no que respeita a matérias de educação, ao fim de tantos debates que aqui tivemos, com a participação do Sr. Deputado, não consigo fazer mais.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Depois, quando chega a hora da votação é que se vê!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Peço desculpa, mas, de facto, não consigo fazer mais, porque só não vê quem não quer.
Permita-me que lhe diga o seguinte: nós expressámos, desde há muito, a grande divergência que temos relativamente ao Partido Socialista e aos governos socialistas, no que diz respeito quer à qualificação, quer à certificação e, sobretudo, quer à qualidade do ensino. Nós não aceitamos que a bitola esteja a ser colocada por baixo aos nossos jovens, que a vontade seja certificar, certificar, dar diplomas, dar diplomas, sem que os jovens aprendam, sem que os jovens saiam do percurso educativo a saber mais e melhor. E esta é uma diferença de fundo, Sr. Deputado!

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Com menos funcionários, menos professores e menos escolas?!»

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Para nós, o mais importante não são as estatísticas! Essa é uma preocupação do Partido Socialista e do Governo, que alteram a realidade para melhorar, estatisticamente, os resultados do País. É com isto que o PSD não concorda. O PSD entende que a escola tem de ser um espaço de exigência, tem de ser um espaço onde, de facto, as crianças e os jovens aprendam mais e melhor. É necessário fazermos aquilo que ainda não foi feito! Quando é que se faz a alteração curricular para que as pessoas aprendam mais e melhor?! Sr. Deputado Miguel Tiago, em função daquilo que tem vindo a ser feito, desde 2005, nas escolas, o que se está a comprometer é o futuro de gerações de portugueses. E isto, sim, preocupa-nos e é por isso que não concordamos com as políticas que o Governo tem vindo a seguir.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Bravo Nico.

O Sr. Bravo Nico (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Emídio Guerreiro, não posso deixar de lhe dizer, no início deste pedido de esclarecimentos, que as palavras que José Saramago nos deixou ainda hoje influenciam o nosso pensamento e é um pouco com base nessas palavras que lhe coloco uma questão.
Desde logo, começo por fazer aqui um pequeno memorial da governação PSD/CDS, que terminou em 2004/2005. A última memória, pequena memória que temos dessa governação é a de um concurso de colocação de professores absolutamente caótico, em que «estabilidade» foi palavra que, de facto, não existiu.
Esse governo deixou a escola pública com menos 40 000 alunos no ensino secundário do que temos hoje; com menos um milhão de adultos do que aqueles que temos hoje, a frequentar a iniciativa Novas Oportunidades; com menos 750 000 crianças e jovens com apoio social do que aqueles que temos hoje; com muito menos famílias com acesso à escola a tempo inteiro do que aquelas que temos hoje, que são todas; com muito menos escolas construídas do que aquelas que já construímos e estamos a construir.
O vosso governo, Sr. Deputado Emídio Guerreiro, foi um governo de pequenas memórias, mas a obra que foi feita pelo PS, desde então, é uma obra de grande memória»

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