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12 | I Série - Número: 008 | 1 de Outubro de 2010

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Miguel Macedo, a credibilidade política advém da coragem para tomar as decisões necessárias para responder às dificuldades do País.

Aplausos do PS.

Vozes do PSD: — Oh!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Isso é que é credibilidade, Sr. Deputado! Isso é que é estar à altura das circunstâncias!

Protestos do PSD.

Mais uma vez, Sr. Deputado, a palavra-chave, neste momento, é confiança. E o que pergunto é: qual o contributo que o PSD — o seu partido — tem dado para a confiança? Será que contribui para a confiança lançar, no Verão, o discurso da crise e da instabilidade política? Será que contribui para a confiança ameaçar — logo no Verão — não votar o Orçamento do Estado para 2011? Será que contribui para a confiança»

Protestos do PSD.

Eu percebo a vossa agitação, mas — desculparão — vão ter de me ouvir de qualquer forma.
O que pergunto é se contribui para a confiança a recusa de uma negociação prévia com o Governo.
O que pergunto, Sr. Deputado — pergunta à qual o senhor não respondeu —, é se contribui para a confiança»

Protestos do PSD.

» o PSD manter-se numa situação de incerteza.
Hoje, já vai na segunda intervenção e a única coisa que sabemos é que o PSD não sabe o que vai fazer.
Não sabe se vota, não sabe se viabiliza, no fundo não sabe se está do lado da responsabilidade ou do lado do cálculo político.

Aplausos do PS.

Sr. Deputado, confiança e incerteza não jogam e, como todos sabemos, a incerteza política também tem um custo para o País. É essa a decisão que o PSD tem para tomar: a de sabermos todos se está do lado da responsabilidade ou se está apenas do lado do cálculo político.
Compreendi bem a posição do PSD, que é apenas a posição fácil daqueles que não querem ter nenhum tipo de responsabilidade.

Protestos do PSD.

É a posição dos que se põem de lado, fora das exigências do País. Isso pode ser um bom cálculo para a oportunidade política, mas não é um bom cálculo para a responsabilidade.
Neste momento, os portugueses estão a acompanhar o debate político e sabem quem tem coragem e decisão para tomar as medidas e quem não tem a coragem de dizer se acompanha ou não o esforço que o País tem de fazer para fazer face às suas dificuldades.