O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

32 | I Série - Número: 012 | 9 de Outubro de 2010

À sua família, aos seus amigos, a todas e a todos quantos a conheceram e estimaram, a Assembleia da República expressa sentidas e profundas condolências e homenageia uma portuguesa ilustre, uma mulher que lutou por um mundo melhor e mais justo, uma mulher que honrou o seu país.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação do voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Tem a palavra o Sr. Secretário para proceder à leitura do voto n.º 66/XI (2.ª) — De pesar pelo falecimento de Fernando Pernes (PS, PSD, CDS-PP, BE, PCP e Os Verdes).

O Sr. Secretário (Paulo Batista Santos): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor: Nascido em Lisboa, em 1936, Fernando Pernes completou os seus estudos de arte em França e Itália como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Iniciou a sua actividade profissional como crítico de arte na revista Vida Mundial, tendo posteriormente colaborado noutras publicações como O Tempo e o Modo e a Colóquio-Artes. Logo em 1965, foi-lhe atribuído o prémio da Crítica de Arte, na Gulbenkian, em reconhecimento da importância do seu trabalho enquanto crítico de arte.
Fernando Pernes foi Presidente da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte, integrou a Direcção da Sociedade Nacional de Belas-Artes, foi Professor na Faculdade de Belas-Artes do Porto, foi responsável pelo suplemento de arte e cultura do Jornal de Notícias e desempenhou o cargo de Director de Programas da RTP-Porto.
Mas foi o seu projecto de criar, no Porto, um Museu de Arte Contemporânea que marcou decisivamente a vida e obra de Fernando Pernes. Começou por lançar as bases desse projecto em 1975, ao assumir a direcção do Centro de Arte Contemporânea do Museu Nacional Soares dos Reis. Durante cinco anos, desenvolveu aí um excelente trabalho de divulgação da Arte Contemporânea, não descurando o trabalho das novas gerações de artistas. Em 1979, integrou a comissão para a instalação do futuro Museu Nacional de Arte Moderna, de onde nasceu a Fundação de Serralves, hoje considerada como uma das mais importantes instituições internacionais na divulgação das diversas expressões da arte contemporânea. Logicamente, Fernando Pernes foi o primeiro Director Artístico da Fundação de Serralves, cargo que manteve até 1996.
A Assembleia da República presta homenagem à memória de Fernando Pernes e expressa sentidas condolências à sua família e à Fundação de Serralves.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação do voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Pelos nossos dois concidadãos, Paula Escarameia e Fernando Pernes, peço que observemos 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Passamos à votação do projecto de resolução n.º 158/XI (1.ª) — Recomenda ao Governo a criação de um portal Internet dedicado à exportação de produtos portugueses (PS).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos agora votar o projecto de resolução n.º 269/XI (2.ª) — Recomenda ao Governo a criação de uma central de vendas e promoção on-line de produtos portugueses (CDS-PP).

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Páginas Relacionadas