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55 | I Série - Número: 014 | 15 de Outubro de 2010

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Carina Oliveira (PSD): — É porque se estamos hoje, nesta Câmara, a discutir esta matéria é por iniciativa do PSD!! O que nos move é a defesa do mercado e não a «canibalização» do negócio, mas, acima de tudo, a salvaguarda da segurança rodoviária!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado dos Transportes.

O Sr. Secretário de Estado dos Transportes: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, não me move qualquer insinuação. Os números falam por si! Primeiro, Sr. Deputado Agostinho Lopes, na formulação anterior do decreto que foi apreciado e revogado, nada impedia uma total cobertura do país. Contudo, por modéstia democrática, uma vez que o Parlamento decidiu revogar o nosso decreto, tivemos de apresentar um novo que maximizasse o espírito do anterior, fazendo uma boa cobertura do País. Mostrei na minha intervenção — e os números são incontroversos — que, com a nossa proposta, temos um potencial de mais de 100 novos centros, enquanto com o projecto do PSD este número é muitíssimo inferior e, repito, com o projecto do Bloco de Esquerda ficamos nos sessenta e tal centros.
Estamos a tentar que haja equidade, coesão e a não ceder aos interesses dos quatro ou cinco grupos que estão instalados e que, neste momento, enviesam de alguma forma o funcionamento do mercado!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, vamos entrar no período de votações.
Antes de mais, procederemos à verificação do quórum, utilizando o cartão electrónico.
Os Srs. Deputados que, por qualquer razão, não o puderem fazer terão de o sinalizar à Mesa e depois fazer o registo presencial, para que seja considerada a respectiva presença na sessão.

Pausa.

O quadro electrónico regista 214 presenças, às quais se acrescentam 3 (2 do PS e 1 do PSD), perfazendo 217 Deputados (95 do PS, 71 do PSD, 20 do CDS-PP, 16 do BE, 13 do PCP e 2 de Os Verdes), pelo que temos quórum de deliberação.
Vamos começar por apreciar o voto n.º 67/XI (2.ª) — De congratulação pela eleição de Portugal para membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas no biénio 2011/2012 (PS, PSD e CDS-PP), para o que cada grupo parlamentar dispõe de 2 minutos.
Tem a palavra, em primeiro lugar, o Sr. Deputado Paulo Pisco.

O Sr. Paulo Pisco (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, este voto de congratulação é oportuno e merecido.
Portugal fez história com a sua eleição para membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
É a terceira vez que isto acontece, mas agora a luta foi mais renhida e mais difícil devido à poderosa máquina diplomática dos concorrentes, a Alemanha e o Canadá, que acabou por desistir.
É, por isso, motivo de regozijo e de orgulho para todos nós, pelo capital de influência que dá ao nosso País.
Esta eleição pôs à prova a competência e a eficiência da nossa máquina diplomática, que respondeu bem, e soube estar à altura da sua missão.
Porém, é preciso ter presente que estes resultados não «caíram do céu», são fruto de uma visão estratégica de longo alcance, que se concretizou no esforço para a realização das duas cimeiras entre a União Europeia e África, da maior atenção dada aos países da América Latina, e às suas organizações, de uma maior aproximação ao mundo árabe e aos países da Ásia, bem como da nossa participação em missões de

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