O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

117 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Muito bem!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Mas gostaria de chamar a atenção do Sr. Deputado, falando de publicidade, por exemplo, que tenho comigo um exemplo de boa publicidade no Orçamento do Estado de 2005.
Mas, Sr. Deputado, falando de boys, gostaria somente de esclarecer que o jantar da ANACOM »

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Mas não é de bar aberto!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — » foi, de facto, promovido e organizado por uma girl nomeada pelo Primeiro-Ministro Santana Lopes.

Aplausos do PS.

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — No que se refere à questão do BPN, gostaria de referir ao Sr. Deputado Jorge Duarte Costa que já tive oportunidade, no esclarecimento que dei ao Sr. Deputado José Gusmão, de dizer aquilo que me parece mais importante esclarecer sobre a matéria.
O BPN tem em curso um processo de reestruturação, de onde serão destacados os activos, em termos de carteira de crédito imobiliário e carteira de participações, que cobrem o conjunto de financiamentos que se obteve — não são um buraco. Ficará uma instituição — essa, sim, de raiz bancária — que, na nossa avaliação, resultará mais caro liquidar, pura e simplesmente, do que viabilizar, repondo os seus próprios rácios e os rácios legais de capital e vendendo depois essa instituição ao mercado, porque assim há sempre um valor (a que muitas vezes chamam goodwill) que a instituição tem e que nos permite fazer com que o custo a suportar, nesta segunda hipótese, seja bem menor que o custo a suportar no cenário, puro e simples, de liquidação.
Sr. Deputado Pedro Lynce, quanto às questões que suscitou na área da agricultura, o que estou em condições de informar (até por conversas e informações que o meu colega, Ministro da Agricultura, me vai dando) é que o PRODER está, de facto, a avançar a um ritmo mais rápido e a recuperar a execução que teve há tempos. Existem, portanto, melhorias de execução, sendo esse um esforço que está a ser prosseguido pelo Ministério da Agricultura.
Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, na realidade, sou o responsável pela Administração Pública e dou a cara pela política de congelamento das admissões e de contenção e redução das despesas com pessoal. Foi importante termos conseguido essa redução das despesas com pessoal no passado, na consolidação que fizemos até 2007-2008, a qual assentou muito na regra do 2/1 (duas saídas e somente uma entrada), com uma redução significativa e histórica do número de trabalhadores em funções públicas.
Apesar do congelamento das admissões, temos o cuidado — e as disposições legais materializam esta orientação política — de prevermos situações e a possibilidade de acautelar áreas críticas onde não queremos, de forma alguma, que o congelamento de admissões ponha em causa a prestação de determinados serviços, em particular, por exemplo, na área da saúde, que consideramos importante continuarem salvaguardados.
Não é verdade que tenha havido um aumento da precariedade na função pública, dado que reduzimos, nestes últimos anos, de forma muito significativa, essas situações, em particular as de contrato, por avença ou recibos verdes, na Administração Pública.
Sr. Deputado Paulo Batista, da sua intervenção, pareceu-me entender que, em boa verdade, o Sr. Deputado acha que estas medidas são boas, só que são tardias. De facto, o Sr. Deputado deu a entender que se estas medidas que estamos agora a preconizar no Orçamento do Estado para 2011 tivessem sido adiantadas em Maio, se calhar, teríamos evitado esta situação que agora temos nos mercados financeiros internacionais.

Páginas Relacionadas
Página 0096:
96 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 Aplausos do CDS-PP. Quando o Sr. D
Pág.Página 96
Página 0097:
97 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 capacidade de corrigir os desequilíbrios
Pág.Página 97
Página 0098:
98 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 medidas de aumento da receita fiscal, de
Pág.Página 98
Página 0099:
99 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 da nossa economia. Não deve, porém, desc
Pág.Página 99
Página 0100:
100 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 O Sr. Francisco de Assis (PS): — Muito
Pág.Página 100
Página 0104:
104 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 Protestos do PS. O Sr. José Ribei
Pág.Página 104
Página 0105:
105 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 meus netos: sempre que lhes é dado um r
Pág.Página 105
Página 0106:
106 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 Sr. Deputado José Ribeiro e Castro, dev
Pág.Página 106
Página 0110:
110 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 um crescimento muito expressivo da «Rec
Pág.Página 110
Página 0111:
111 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 proposto à Assembleia, e esta a ter apr
Pág.Página 111
Página 0112:
112 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 O Sr. Honório Novo (PCP): — Onde?!
Pág.Página 112
Página 0116:
116 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 Saúdo também os Srs. Deputados resisten
Pág.Página 116
Página 0118:
118 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010 Ora, pergunto-lhe, muito francamente: S
Pág.Página 118