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47 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

Contudo, acontece que o primeiro passo que o Governo tem que dar é pagar os submarinos, e é o que estamos a fazer. Lamento muito, Sr. Deputado, este é ponto. Por isso, ao apresentar um discurso em que a sugestão ao Governo, a proposta alternativa do BE é «não pagamos os submarinos e compensa-se tudo o resto«,»

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Ninguém disse isso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » o Sr. Deputado desculpe, mas não posso aceitar que essa seja uma proposta alternativa com sentido.

Protestos do BE.

Foi isso que sugeriram, que não se pagassem os submarinos.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Foram 15 medidas!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Quanto ao Estado social, quero dizer o seguinte: o que estamos a fazer no Estado social é adequar as nossas despesas àquilo que pode ser feito. E aqueles que acham que devemos continuar como se nada estivesse a acontecer lá fora demonstram apenas uma total irresponsabilidade quando se trata de proteger o Estado social.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Bem sabe que não é isso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Isso não deve ser feito.
É claro que o PCP não gosta de ouvir estes nõmeros,»

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

» mas sempre que o PS passou pelos governos as despesas sociais subiram.
Já citei aos Srs. Deputados o crescimento das despesas sociais em percentagem do PIB. Reparem bem: de 2005 a 2011, passámos de 17,8% para 21,5% — são mais três pontos percentuais, significa mais de 7000 milhões de euros em valor nominal.
Vamos gastar, em 2011, mais 7000 milhões do que o que gastámos em 2005! E porque é que se faz este discurso de ataque ao Estado social? Isso é apenas um slogan, isso não é verdade!

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Isso é um embuste, como o PCP vendeu vários embustes a esta a Assembleia ao longo destes anos! Andou, durante anos, a dizer que «aumentaram as desigualdades», o que não é verdade, que «aumentou a pobreza», o que não é verdade!

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — E agora dizem: «Estão a destruir o Estado social». Não é verdade, estamos a defendê-lo, porque defende-se o Estado social quando se adequa!

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

Fico espantado como é que há ainda correntes de esquerda, do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, que atacam o Governo por este ter feito uma condição de recursos.

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