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54 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — O que está a dizer não tem a ver com vaidade mas com arrogância!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Deputada do Bloco de Esquerda, entre 2004 e 2009, houve uma diminuição do risco de pobreza no nosso País»

Protestos do BE e do PCP.

Eu queria dizer: entre 2004 e 2008. Desculpem!

Vozes do BE e do PCP: — Ah!»

O Sr. Primeiro-Ministro: — Nesses quatro anos, houve uma redução do risco de pobreza»

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Infantil!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ó Sr.ª Deputada, ouça agora, se me permite! Como eu estava a dizer, nesses quatro anos, houve uma redução do risco de pobreza: passou de 20,4% para 17,9%. Isto quero dizer que, ao longo destes anos, o risco de pobreza, que ç um conceito relativo» Quando a Sr.ª Deputada diz que há não sei quantos pobres, desculpe, Sr.ª Deputada, mas não é bem assim! A Sr.ª Deputada sabe»

Risos do Deputado do BE José Manuel Pureza.

Sr. Deputado, esse riso não mostra inteligência nem seriedade.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Como?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Desculpe, mas não mostra.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Essa agora! Ao que chegámos!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, não nos podemos rir dos outros quando os outros fazem um esforço apenas para clarificar o instrumento estatístico que estamos a utilizar.
O que estamos a fazer é a comparar um rendimento com o rendimento mediano e não com o rendimento médio. Portanto, essa é uma medida relativa.
Mesmo assim, Sr.ª Deputada Cecília Honório, nesses anos, reduziu-se a pobreza. E reduziu-se em quanto? Em 250 000 pessoas. Foram 250 000 pessoas! A Sr.ª Deputada acha isto bom, mau, assim-assim»?

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Pobreza infantil!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas por que razão a Sr.ª Deputada tem vergonha de dizer que houve uma redução?

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Risco de pobreza infantil!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sabe o que está na base desta redução? Na base desta redução, estão várias medidas que tomámos de apoio social, como, por exemplo, o complemento solidário para idosos. Ao longo destes anos foi o que fizemos.
É por isso que desde 2005, mais uma vez, as despesas sociais evoluíram de 17,8% para 21,5%. Lamento que a Sr.ª Deputada não queira reconhecer, mas o trabalho da anterior legislatura e desta Legislatura foi muito importante no combate à redução das desigualdades e à pobreza.

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