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72 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

Aplausos do PS.

» o que está aqui em causa, Sr. Deputado, ç um desafio ao PSD relativamente á dimensão que lhe cabe no regime democrático e sobre qual o seu papel naquilo que é a vocação de futuro de Portugal.
É este o desafio com que o PSD está confrontado: se é um PSD à altura do compromisso com a democracia e com a Europa de Sá Carneiro, se é um PSD à altura do compromisso patriótico, na década de 80, do Vice-Primeiro-Ministro Mota Pinto ou se é o PSD que funciona como a direcção de uma associação de estudantes, como o lastimável governo de que fez parte.

Aplausos do PS.

Essa é a opção que cabe ao PSD tomar para o futuro de Portugal, que não acaba no compromisso com este Orçamento.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado José Pedro Aguiar Branco.

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — Sr. Presidente, o PSD que aqui está é o PSD que não fica calado quando ouve o Primeiro-Ministro de Portugal, numa manhã, fazer provocações e estar virado para o Partido Social Democrata, em vez de estar a explicar ao País o porquê da situação a que chegámos.

Aplausos do PSD.

O PSD que aqui está é o PSD que não se intimida com o Governo de Portugal e que não permite que haja branqueamento das contas em função de uma responsabilidade de Estado que tem de assumir.
Uma coisa ç termos sentido de Estado,»

O Sr. João Galamba (PS): — Que não têm!

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — » sentido de responsabilidade e impedirmos que o País vá para a bancarrota por causa do nosso Governo e, outra, é permitirmos um branqueamento das responsabilidades que competem, por todo, ao Partido Socialista, que, espero, até ao final do debate, tenha a honradez de vir dizer — e espero que o Deputado Francisco de Assis o faça — qual é a sua quota-parte de responsabilidade nas contas públicas do Estado.
Seria um contributo para a democracia. E até já não seria a primeira vez que o Governo dizia uma coisa e o Deputado Francisco de Assis, outra — e a bem da democracia portuguesa.

O Sr. Francisco de Assis (PS): — Desiluda-se que não vai acontecer isso, hoje!

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — A responsabilidade do PSD nesta matéria é a de impedir que o País fique numa situação de não poder responder aos seus compromissos internacionais.
E, Sr.ª Deputada, nós falamos a uma só voz: eu, o Sr. Deputado Miguel Macedo e o Presidente do partido.
Nós, quando dissemos — e dissemos — que não viabilizaríamos um Orçamento com um aumento de impostos, não sabíamos que estava escondido»

O Sr. Honório Novo (PCP): — É, ç!»

O Sr. João Oliveira (PCP): — Essa é uma desculpa esfarrapada!

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