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48 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

O Sr. Presidente: — Tem que terminar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Quer dizer, quando o Governo aprova uma lei que visa garantir a todos os portugueses que aqueles que beneficiam de apoios sociais são os que deles efectivamente necessitam, e não os outros; quando pomos fora do apoio do Estado aqueles que têm no banco mais de 150 000 €»

Protestos do BE e do PCP.

Por amor de Deus, gostaria que a esquerda, essa extrema-esquerda, explicasse ao País porque é que devemos apoiar essas pessoas, se têm 150 000 €!

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

A única resposta que sabem ter é a vozearia! Vozearia! Isso não é resposta para nada, isso é vozearia que não tem nenhuma razão! A única coisa que tenho para dizer à Sr.ª Deputada de Os Verdes é o seguinte: a Sr.ª Deputada não entende o essencial deste Orçamento, porque, realmente, ao longo destes anos, nunca acreditou em nada.
Também já estive no Parlamento consigo, Sr.ª Deputada, e nunca a vi acreditar em nenhum cenário macroeconómico, nem deste Governo nem dos governos anteriores! A Sr.ª Deputada não acredita em nada, nem nos dados macroeconómicos, nem em nenhum resultado!

Protestos da Deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia.

O que é que lhe hei-de dizer, Sr.ª Deputada? Apenas isto, mais uma vez: a redução do défice orçamental é o melhor contributo que podemos dar para a defesa da nossa economia, para o crescimento da nossa economia e para a defesa do Estado social.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — É a história da carochinha!

O Sr. Presidente: — Em continuação dos pedidos de esclarecimento ao Sr. Primeiro-Ministro, tem a palavra o Sr. Deputado Adão Silva.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, pego justamente na sua última expressão sobre a questão do Estado social.
V. Ex.ª, Sr. Primeiro-Ministro, durante vários anos, assumiu-se como o supremo guardião do Estado social: tudo para todos em todas as circunstâncias, verdadeiramente. E até nos recordamos, Sr. Primeiro-Ministro, daquele slogan, que aliás fez parte de vários cartazes do seu partido, que dizia «genéricos gratuitos para idosos com menores rendimento». Isto ocorreu em 2009, antes das eleições legislativas. Lembra-se, com certeza, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Eu lembro-me! Foram aquelas em que ganhámos!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Mas, verdadeiramente, o que hoje encontramos no Orçamento do Estado para 2011 são cortes cegos no Estado social. Verdadeiramente, o que acontecerá com este Orçamento será uma mutilação do Estado social em Portugal.

Aplausos do PSD.

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