O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

36 | I Série - Número: 021 | 4 de Novembro de 2010

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — Alternativas, neste momento, Sr. Deputado» Mais uma vez, refiro — e não vale a pena insistir — que nós estamos em ruptura financeira e quem o encobrir não está a falar verdade aos portugueses!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Afonso Candal.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Manuela Ferreira Leite, penso que a sua intervenção foi de extrema importância para este debate orçamental.

Vozes do PSD: — Ahh!»

O Sr. Afonso Candal (PS): — Poderia mesmo subscrever grande parte — não direi na íntegra — da sua intervenção, mas, acima de tudo, partilhar de grande parte das suas preocupações.

Vozes do BE e do PCP: — De todas!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Devo dizer-lhe que não deixa de ser relevante que V. Ex.ª, para além de sugestões e até recomendações ao Governo, também tenha dado ao Governo (e ao País) um estímulo para enfrentar os desafios que tem pela frente.
Também foi com grande clareza que V. Ex.ª marcou aqui a sua posição, mas que temo que, infelizmente, ainda hoje ou amanhã, possa vir a ser reinterpretada por alguém do seu partido passando a mensagem exactamente contrária, como tem vindo a acontecer.

O Sr. Francisco de Assis (PS): — Muito bem!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Isso não tira mérito aos seus apontamentos nem às recomendações e sugestões que lançou internamente ao seu partido, a este grupo parlamentar do PSD ou, porventura, a outros membros com mais responsabilidades no seu próprio partido.
Diz V. Ex.ª que este é o início de um caminho, mas não é o início de um caminho, é uma «pedra» num caminho que tem muitos anos! E V. Ex.ª tem uma vastíssima experiência, até em termos governativos, para saber que um País — ainda ontem o referi — , que em 36 anos não encontra um ano em que possa gastar menos do que o que tem para gastar, um dia encontra uma «pedra« no caminho, maior, menor» Mas a questão que aqui se põe é a de mobilizar as forças e a inteligência do País e de quem tem as competências executivas para pôr em marcha as necessárias soluções (os governos) para que, todos juntos, liderados pelo governo que tem essa capacidade executiva, possamos contornar essa «pedra» e, porventura, escolher caminhos que, num primeiro momento, podem ser mais penosos, mas que evitarão penosidades maiores no futuro. Isto em nome de quem está cá hoje mas, principalmente, em nome do futuro e das novas gerações.
Aquilo a que temos assistido, na discussão deste Orçamento do Estado, não corresponde a essa sua visão, não corresponde ao que V. Ex.ª aqui enunciou como uma necessidade de confiança, de estabilidade num percurso, porque a verdade é que a mensagem que é passada pelo maior partido da oposição é a de que o caminho não devia ser este, mas concordando depois consigo, ao não apresentar alternativas, porque elas não correspondem às necessidades do País.
Este ç, de facto, um Orçamento muito próprio. Não ç mau,»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — É péssimo!

O Sr. Afonso Candal (PS): — » má ç a situação em que nos encontramos.

Vozes do PSD: — Ahh!

Páginas Relacionadas
Página 0037:
37 | I Série - Número: 021 | 4 de Novembro de 2010 O Sr. Afonso Candal (PS): — Este Orçame
Pág.Página 37