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23 | I Série - Número: 025 | 27 de Novembro de 2010

A injustiça social e o erro económico destas medidas de austeridade não foram só rejeitadas por quem se tem oposto nos últimos anos à destruição da economia — e estes são a esquerda, cada vez mais forte. Esta semana, a rejeição do Governo foi feita pela maioria dos trabalhadores assalariados que neste País votaram no Partido Socialista nas últimas eleições. Este Governo ficou sozinho, porque foi abandonado por quem não baixa os braços e não desiste do seu País.

Aplausos do BE.

A primeira das crises nacionais, que é a crise política, instalou-se num pântano em que PS e PSD juntaram as suas mais refinadas malfeitorias para justificarem sempre, e sempre, a pior solução.
Não se tributam as mais-valias, porque o PSD não quer, diz o PS; não se apresentam as contas do BPN, diz o PSD, porque o PS não quer que se saiba das contas do banco que já foi gerido pelo PSD e que agora é gerido pelo PS.
Sr.as e Srs. Deputados, garantia ainda o Sr. Primeiro-Ministro que «agora, é tempo de confiança». E apresentou um orçamento que é uma assustadora manta de retalhos.
Faltava passar da contabilidade pública para a contabilidade nacional 831 milhões de euros — foi engano! Estava errada a verba atribuída à Mota-Engil e ao Banco Espírito Santo, 587 milhões — foi engano! Estava um banco de terras que deixou de estar — foi engano! Estava a garantia de que os estagiários receberiam o seu salário pelo trabalho que faziam — bom, veio o Partido Socialista dizer que foi engano! Está numa página a previsão de crescimento do PIB em 0,2% e noutra página diferente a previsão de queda do PIB em 0,7% — não podia ser mais claro, o engano é o próprio Orçamento! Por isso, ninguém neste Governo acredita que este Orçamento seja cumprido.
Hoje, encerrada a sua discussão, a única dúvida que resta é saber quantos dias o Ministro das Finanças ainda responderá por um orçamento que perpetua a crise.
O Ministro das Finanças pediu hoje mais seis meses, mas já todos percebemos que os Ministros estão colados ao telefone à espera da uma chamada de São Bento que os dispense. Cada Ministro sabe hoje que não tem orçamento, não tem política, não tem ministério e não tem futuro. «O último a sair que apague a luz», parece ser o estado de espírito que domina e reina no Governo.

Vozes do BE: — Muito bem!

O Sr. João Semedo (BE): — Aliás, como já estamos habituados nestes seis anos de governação, o Primeiro-Ministro nunca tem nada a ver com as medidas que ele próprio apresenta. O inferno é sempre os outros: foi a crise mundial, agora são os mercados»

Protestos da Deputada do PS Rosa Maria Albernaz.

» ou atç mesmo o — o que até há pouco era inquestionável — Banco Central Europeu, ou a própria Sr.ª Merkel.
O Governo não tem uma palavra, nem uma atitude, para os que de facto provocam a crise, que são ao mesmo tempo os seus principais beneficiários.

Protestos do PS.

A PT (Portugal Telecom) antecipa o pagamento de dividendos para que os accionistas embolsem 260 milhões de euros de impostos. O Sr. Ministro das Finanças desmente o Primeiro-Ministro para que tudo fique na mesma.
Ricardo Salgado embolsa 80 milhões de euros em dividendos para não pagar impostos; Vasco de Mello embolsa 57 milhões de euros; Américo Amorim, 39 milhões de euros; Soares dos Santos, 64 milhões de euros; e a bolsa distribui 818 milhões de euros em dividendos que, com certeza, não vão ter de pagar

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