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34 | I Série - Número: 025 | 27 de Novembro de 2010

É em nome do presente que deve ser feito, mas é também, e principalmente, em nome do futuro.
O País tem dificuldades, é um País que não tem muitos recursos naturais, que não tem riquezas. A sua riqueza é as suas gentes, a sua capacidade, o seu esforço, a sua inteligência e, por isso, é pensável, defensável e até exigível que algumas dessas dificuldades tenham de ter hoje resposta e que a factura para pagar essas responsabilidades possa ser transferida para o futuro, porque hoje há quem tenha, de facto, muitas dificuldades.
Não deixa de ser verdade também — e este é o lado que está menos presente no discurso político — que ninguém nos garante que no futuro não haja outras, ou porventura mais profundas, dificuldades. Portanto, também é decisivo, sendo uma questão de consciência nacional, que no presente se façam os sacrifícios devidos, possíveis mas reais, para que não deixemos facturas excessivas para pagar àqueles que a seguir a nós virão.
Este sentido de responsabilidade e a estabilidade da linha política têm de ser de médio e longo prazos.
Para estas tarefas é sempre necessário ter pontos de apoio sólidos, onde assente a alavanca que nos pode projectar para os tempos melhores.
Não tenho dúvidas em afirmar, neste momento, que o ponto mais sólido que temos à nossa disposição é a resistência do Primeiro-Ministro que está em funções.

Aplausos do PS.

Sr. Primeiro-Ministro, sei que não preciso de lho dizer, mas é a resistência e a determinação nestes momentos difíceis que criam as condições para que os mesmos possam ser ultrapassados. Temos muitos, ou alguns, bons recursos. Temos de os usar a todos, mas não podemos prescindir dos pontos mais sólidos na determinação e na resistência às mais diversas dificuldades.
A oposição necessita de pôr sempre à frente dos interesses do momento, conjunturais, eleitorais, partidários, o interesse do País; saber expor as divergências com clareza, mas com alternativas. Não basta o diagnóstico dos problemas, não basta aproveitar as dificuldades e as contestações que serão inevitáveis, porque as dificuldades já hoje existem mas vão surgir novas. É preciso propor alternativas e, nos momentos decisivos, é preciso estabelecer os consensos e as convergências para que Portugal possa sair da situação difícil em que se encontra e que será prolongada.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Permitam-me, neste momento, e uma vez que esta será a minha última intervenção após 15 anos de exercício da função de Deputado, que possa dirigir alguns agradecimentos e registar alguns apontamentos.
A Vossa Excelência, Sr. Presidente, os meus agradecimentos, bem como aos anteriores Presidentes Mota Amaral e Almeida Santos.
Aos funcionários da Assembleia da República, sempre diligentes, competentes e discretos, também gostaria de agradecer, na pessoa da Secretária-Geral, a Conselheira Adelina Sá Carvalho, todo o apoio ao longo destes anos.
Também às forças de segurança, sempre presentes nesta Casa, da PSP à GNR, gostaria de agradecer, na pessoa do Coronel Pimenta.
Obviamente, agradeço também aos funcionários que dão apoio aos grupos parlamentares.
Aos funcionários do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, com quem durante muitos anos convivi neste ambiente de trabalho permanente, gostaria de agradecer na pessoa do seu chefe de gabinete, Dr. Eduardo Quinta Nova.
Mas agradeço também aos funcionários que dão apoio aos outros grupos parlamentares, da oposição neste momento e noutro tempo no poder, porque sem o trabalho, às vezes invisível, de muita e muita gente nesta Casa este «boneco» que se vê depois, que passa para casa, seria completamente diferente.
Há muita gente a trabalhar nos bastidores deste «palco», que também o é, para que tudo funcione.

Aplausos do PS.

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