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35 | I Série - Número: 025 | 27 de Novembro de 2010

E para que tudo funcione é preciso também que quem está lá fora nos veja e saiba o que aqui se passa, hoje com alternativas tecnológicas mais recentes e de comunicação directa, mas sempre com o papel imprescindível da comunicação social, que sempre acompanha, com interesse, dedicação e permanência, os trabalhos desta Assembleia, tanto nas reuniões formais como fora delas.
Gostaria ainda de agradecer a confiança que em mim foi depositada pelos diversos líderes parlamentares da minha bancada, desde o Presidente António Costa, ao Deputado António José Seguro, ao Ministro Alberto Martins e, obviamente, ao que está em funções, nessa difícil tarefa que é ser líder parlamentar do maior partido português, o Dr. Francisco Assis.

Aplausos do PS.

Gostaria ainda de fazer uma referência àqueles que comigo podem ser considerados quase como aberrações estatísticas, que comigo entraram para o Parlamento e que ainda hoje cá estão, uns com percursos mais fora do Parlamento mas que voltaram, como é o caso do Deputado Sérgio Sousa Pinto, e de outros dois que aqui têm estado ininterruptamente como eu, os Deputados Sérgio Vieira e Bernardino Soares.
Parto sem destino, mas parto com importantes missões. Parto com alguma pena, mas também o faço sem grandes hesitações. Acima de tudo, parto tranquilo, porque se alguma vez não estive à altura daquilo que eram as exigências com que me confrontava, não foi certamente por falta de empenhamento e dedicação, terá sido por razão das minhas limitações próprias.
Por isso, à Assembleia da República o meu até sempre.

Aplausos gerais, tendo os Deputados do PS aplaudido de pé.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Afonso Candal, também o cumprimento em nome de todos.
Exprimo o apreço que as suas intervenções sempre nos mereceram e como não há despedidas em vida e não poderei responder ao seu «até sempre», respondo de uma forma mais prospectiva, dizendo-lhe, por isso, até já, até breve. Boa sorte.

Aplausos do PS.

Tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e das Finanças.

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças (Teixeira dos Santos): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Começo por expressar a minha satisfação com a forma como decorreu a apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2011. O Governo contou com o apoio da bancada parlamentar que o suporta e, na base de um acordo celebrado com o maior partido da oposição, teve condições para a sua viabilização nesta Câmara. O acordo foi respeitado e, por isso, temos razões para estarmos satisfeitos e confiantes. O País está, a partir de agora, melhor preparado para enfrentar os desafios com que se confronta.
Neste ano de 2010 reduzimos o défice para 7,3% do PIB e com a aprovação do Orçamento do Estado para 2011 e com o compromisso político que o viabilizou estamos em condições de reduzir esse défice para 4,6% do PIB no próximo ano. O empenhamento numa consolidação significativa e credível e a apresentação de resultados consistentes com os objectivos pretendidos são fundamentais para a recuperação e o reforço da confiança dos agentes económicos e dos mercados financeiros.
A instabilidade financeira gerada com a crise global e, mais recentemente, com o ataque dos mercados às dívidas soberanas coloca-nos perante desafios importantes. O ataque dos mercados às dívidas soberanas, em especial nos países ditos periféricos, é, em boa verdade, um teste à vontade e à capacidade dos países visados, e em especial e acima de tudo da zona euro, em lidar com a crise. Uma crise que, tendo contornos sistémicos, exige uma resposta não só dos países mais afectados mas também e acima de tudo da zona euro no seu conjunto.

Aplausos do PS.

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