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25 | I Série - Número: 025 | 27 de Novembro de 2010

Aplausos do BE.

Sr.as e Srs. Deputados, o Bloco de Esquerda continuará este combate pela responsabilidade e pela transparência, porque só com responsabilidade e transparência é possível encontrar uma solução para o País.
Em 2011, vamos todos ser chamados a decidir. A democracia é fundamental, como sempre, mas é agora mais necessária, como nunca foi. Só a democracia pode defender o nosso País contra o FMI. Só a democracia pode defender a economia contra a bancarrota. Só a democracia pode dar lugar a um governo responsável. Esta é a luta da esquerda, esta é a luta do Bloco de Esquerda! Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo: Este Governo morreu com a aprovação deste Orçamento e com a sua aliança com a direita para criar desemprego e abrir a porta ao FMI.
À esquerda compete lutar com todas as suas forças para salvar a economia, o trabalho, a decência e o respeito pelas pessoas. Este é o compromisso do Bloco de Esquerda.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as e Srs. Ministros, Sr.as e Srs. Deputados: Creio fazer justiça a esta Câmara, se disser que, hoje, ninguém nesta Sala está confortado com este Orçamento do Estado. Mas há uma diferença nas responsabilidades políticas que cada um nele assume: o Orçamento é do Governo, apoiado, neste Parlamento, pelo partido que o suporta e ajudado pelo PSD.
A leitura que se faz deste Orçamento também é diferente: para o Governo e para o PSD é o Orçamento possível, necessário e suficiente para conter a voracidade dos mercados; para o CDS era possível fazer melhor. De há cinco anos a esta parte, seguramente, mas, mesmo neste momento, com todas as contingências e circunstâncias, era possível ter feito diferente.

Aplausos do CDS-PP.

Para o CDS, este Orçamento não responde ao que é mais necessário e que se exprime em duas palavras: crescimento económico. Para o CDS, o Orçamento não é suficiente para convencer os mercados, como, aliás, a realidade muito recente o vem provando.
O responsável por este Orçamento não é a crise, nem a Europa, é o Governo, porque este Orçamento é o resultado de quem não fez devidamente o trabalho de casa,»

Aplausos do CDS-PP.

» de quem teimou em não ler os sinais, mesmo quando eles entravam sem pedir licença, de quem preferiu ganhar eleições, a não reconhecer os problemas.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Este Orçamento é a consequência de anos de crescimento da dívida e da despesa e, mais proximamente, é fruto de um ano de 2008, onde ainda a crise não tinha chegado a Portugal e já o Sr. Primeiro-Ministro anunciava que dela estávamos a sair. É o resultado de um ano de 2009 absolutamente inconsequente, em que o Governo apenas fixou um objectivo: ganhar eleições, custasse o que custasse!

Aplausos do CDS-PP.

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