O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

34 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011

Portanto, eu queria dar nota disso à Assembleia da República, dizendo que, nesta questão, é importante que o PCP siga o PS.
Sr. Deputado, sinto o seguinte em relação à sua intervenção: por um lado, o Sr. Deputado quis dizer que não concordava com a política de energia das renováveis seguida pelo Governo do PS, mas, por outro lado, quis dizer, noutra parte da sua intervenção, que estas políticas todas, no fundo, já tinham sido pensadas, gizadas e propostas pelo PCP há 30 anos.
Ora, isso significa que o PCP está aqui numa postura de, não podendo criticar porque são propostas com as quais concorda, sentir uma dificuldade enorme em criticá-las. Isso significa que o PCP tem uma posição séria quanto à discussão da política energética em Portugal. Queria fazer essa referência, dizendo que o senti, ou seja, senti que o PCP quis dizer, hoje, que há uma política que está a ser seguida, na qual o PCP se revê pelo menos há 30 anos. Não sei se agora não se revê, mas nessa altura revia-se. Portanto, Sr. Deputado, registo essas duas questões.
Sr. Deputado, temos tido uma postura o mais proactiva possível no sentido de que os reguladores venham à Assembleia da República para que os Deputados possam dispor de uma análise ao momento sobre a forma como são formados os preços, em Portugal, na área da energia.
Desde sempre, nesta Legislatura ou na anterior, ou por iniciativa do PS, ou mesmo quando o PS não estava de acordo, o PS sempre foi defendendo que os reguladores aqui viessem e que discutíssemos o preço e a forma como o preço era e é formado.
Finalmente, quero dizer-lhe que, da parte do PS, há toda a disponibilidade para, em qualquer momento, discutirmos as questões que têm a ver com o preço da energia. É, de facto, uma área muito importante para a economia e para a vida dos portugueses.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Ainda para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Seguro Sanches, fez algumas afirmações que demonstram algum desconhecimento da realidade ou, então, são uma forma de procurar dar a volta à questão, sem assumir a responsabilidade que o Governo tem, naturalmente, nesta matéria.
O Sr. Deputado diz que o preço da energia resulta do facto de não termos petróleo. Pois! Aquilo que os portugueses sabem é que, quando o preço do petróleo sobe o preço da energia sobe e que quando o preço do petróleo desce o preço da energia sobe.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — É isto que os portugueses sabem e sentem, designadamente na sua factura de electricidade e quando vão a uma estação de serviço abastecer o seu carro de combustível. É ou não é, Sr. Deputado?! Aquilo que o Sr. Deputado sabe e que os portugueses também sabem, quando olham para a sua factura de electricidade, é que uma parte do preço que lá consta vai directamente, como lucro, para os accionistas das empresas. Mais nada, Sr. Deputado! Ou seja, os portugueses, os consumidores estão a pagar o preço da privatização de um sector fundamental, em Portugal,»

Vozes do PCP: — Exactamente!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — » e ç isto que o Sr. Deputado não quer reconhecer.
Mas, Sr. Deputado, vamos lá ser sérios: estamos a pagar os custos da liberalização de um sector pela qual os Srs. Deputados tanto se bateram, enquanto nós alertávamos para as consequências. Agora, parece que todos acordaram, que todos se apercebem dessas consequências. Pois é! A liberalização sai cara aos consumidores — quais alternativas, quais quê, Sr. Deputado! — e sai muito boa para o bolso dos accionistas das empresas. É claro que sabemos disso!

Páginas Relacionadas
Página 0035:
35 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Sr. Deputado, sabe o que interessa? Inter
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — No
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 conhecemos as regras da sua elaboração, d
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 INE. A primeira é a de que estamos a fala
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente (
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactame
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 É uma evidência que, a ser verdade que o
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Protecção de Dados, que até hoje ainda nã
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Portanto, não é aceitável que o Governo t
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Aguardaremos,
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Pres
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Estados-membros da União Europeia que, fa
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 disseminada pelo mundo, ela necessita, «c
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 mecanismos de informações que eles tenham
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 mercados que, neste momento, se impõem, s
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 não posso deixar passar a ocasião para lh
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Nessa mesma altura, o Conselho Europeu já
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 capacidade deste ou daquele Estado para g
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Partido Socialista. Penso que o que, dest
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 do que propriamente no grande debate das
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção,
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. João Serpa Oliva (CDS-PP): — Sr. Pr
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 É para esta geração Erasmus que um ano de
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Olhe que n
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputado
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Comissão Parlamentar de Inquérito que «se
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Aplausos do CDS-PP. O Sr. President
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O sentido do nosso voto de abstenção não
Pág.Página 62