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52 | I Série - Número: 040 | 20 de Janeiro de 2011

dar a cara e com uma ligeireza e uma desfaçatez que só é possível da parte de alguém que pensa estar acima dos nossos direitos.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — Em segundo lugar, quero aqui sublinhar, Srs. Deputados, que este é um caso gravíssimo. Primeiro, porque destrói património público; segundo, porque desperdiça dinheiros põblicos,»

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — Vou já concluir, Sr. Presidente, e agradeço a sua benevolência.
Como estava a dizer, este é um caso gravíssimo, porque desperdiça dinheiros públicos, que já vão em perto de 100 milhões de euros, porque é um péssimo exemplo de falta de ética, porque é um caso de aproveitamento indevido da boa fé destas pessoas! Isto não pode ficar assim!

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — Esta atitude do Governo prejudica as populações do distrito de Coimbra, mas prejudica também a nossa democracia, porque dá uma «machadada» fatal no princípio da confiança, que deve reger e é fundamental para as relações entre o Estado e os cidadãos e para a nossa democracia.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — É por isso, Srs. Deputados e Srs. Peticionários, cidadãos deste distrito, que queremos referir que o nosso projecto de resolução não diz ao Governo como deve resolver esta questão — essa é uma tarefa do Governo, que deve resolver o problema que criou. Aquilo que dizemos, e aí não deixamos margem para dúvidas, é que o Governo tem de resolver como entender, mas tem de voltar a dar a estas populações o serviço que lhes tirou.

Aplausos do PSD, do CDS-PP e do Deputado do BE José Manuel Pureza.

O Sr. Presidente: — Ainda para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Luís Ferreira.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em primeiro lugar, e em nome do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista «Os Verdes», quero saudar e manifestar a nossa mais completa solidariedade para com os subscritores da petição que estamos a apreciar e, em especial, para com os peticionantes que se encontram hoje aqui connosco.
Esta petição reveste-se da maior importância, porque se trata do direito à mobilidade das populações da região de Coimbra, sobretudo das populações dos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra.
A primeira nota que Os Verdes querem sublinhar refere-se aos inaceitáveis prejuízos directos, na vida de milhares de pessoas, que a decisão do Governo veio trazer, com o encerramento da centenária linha do ramal da Lousã.
De facto, as populações de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra manifestaram sempre, desde a primeira hora, muitas e legítimas reservas relativamente ao encerramento do ramal da Lousã.
A oposição das populações a tão singular decisão do Governo ficou claramente expressa nas acções de protesto então promovidas pelo Movimento de Defesa do Ramal da Lousã e também na entrega de uma petição, em 2008, e agora nesta, que, recorde-se, é subscrita por mais de 8500 cidadãos.
No entanto, e depois do ramal encerrado, o Governo viria acenar com a promessa de instalação de uma solução a nosso ver pouco adequada às próprias características do território e muito dispendiosa, numa altura em que, aliás, já eram conhecidas as dificuldades orçamentais do País.

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