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36 | I Série - Número: 057 | 26 de Fevereiro de 2011

O Sr. Primeiro-Ministro, para defender a barragem, vem com a questão da criação de emprego. Mas quero já dizer uma coisa, para o Sr. Primeiro-Ministro também não andar a dizer falsidades: Os Verdes não são contra todas as barragens.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ai não?!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Os Verdes são contra aquela barragem, em concreto, e contra a do Sabor também. Ou seja, quando as barragens não fazem sentido, por via da destruição do desenvolvimento e do potencial de desenvolvimento em concreto de determinadas regiões, quer o quê? Que sejamos a favor? Porque aquilo que o Sr. Primeiro-Ministro quer é que todos digamos «ámen» àquilo que o Sr.
Primeiro-Ministro quer fazer e ao que anuncia.
Não, Sr. Primeiro-Ministro! Há pessoas com razoabilidade neste País que querem defender tanto o potencial de desenvolvimento como combater as assimetrias regionais deste País.
O Sr. Primeiro-Ministro fala na criação de um emprego temporário na construção da barragem. Mas, Sr.
Primeiro-Ministro, já contabilizou quantos empregos se podem perder com a perda do potencial de desenvolvimento turístico e agrícola da região?

Protestos do PS.

Não, não fez essas contas porque não lhe interessa! E o potencial de desenvolvimento do Alto Douro Vinhateiro, da navegabilidade do Douro, para efeitos turísticos, e da componente de mobilidade da linha ferroviária do Tua?! Falou também da questão da dependência do petróleo, dos combustíveis. Pois é, o maior factor de dependência do petróleo está justamente no sector dos transportes. E os senhores o que estão a fazer? A encerrar linhas ferroviárias convencionais, »

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, tem de concluir.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — »estão a criar um crime ambiental e de mobilidade no País. Se o senhor não consegue perceber isso, Sr. Primeiro-Ministro, não consegue perceber mais nada.
Em relação aos números do desemprego jovem e de licenciados que forneci, vi que não os refutou e, portanto, lá bem escondidinho em si próprio, o Sr. Primeiro-Ministro sabe qual é a verdadeira realidade do País.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Duarte Cordeiro.

O Sr. Duarte Cordeiro (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro: O Grupo Parlamentar do Partido Socialista saúda o sentido realista e a seriedade com que o Primeiro-Ministro trouxe ao Parlamento um conjunto de propostas na área da política social e também concorda e considera que a análise que foi feita pelo Sr. Primeiro-Ministro é a análise correcta no momento difícil não só para Portugal mas também para toda a Europa, um momento de crise financeira que, obviamente, afectou economicamente todos os países. O crescimento económico foi reduzido e, ao ser reduzido, dificultou a criação de emprego. Acontece em Portugal como em todos os países da União Europeia.
Ora, o crescimento económico é, sem dúvida, o principal factor para poder criar emprego e para poder criar emprego jovem, qualificado.
Também é verdade que num País com as características de Portugal, cuja população activa tem baixos níveis de qualificação, é fundamental qualificar a população activa, assim como é fundamental qualificar os jovens portugueses.

Vozes do PS: — Muito bem!

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