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14 | I Série - Número: 066 | 19 de Março de 2011

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente: — Agradeço que conclua, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Nós cumprimos com a nossa responsabilidade. A nossa responsabilidade é apresentar a nossa proposta e declararmo-nos disponíveis para negociar. Aqueles que se recusam a negociar e estão, por uma questão de oportunismo e sofreguidão de poder, convencidos de que este é o momento para atirar o Governo abaixo, esses não deixarão de pagar o preço de ter conduzido o País para uma aventura com fortes prejuízos para o País.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Macedo.

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, o senhor devia ter vergonha de dizer algumas das coisas que acabou de dizer.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Sabe porquê, Sr. Primeiro-Ministro? Porque o senhor, dessa bancada, não pode apontar o dedo nem ao Partido nem à bancada do Partido Social Democrata.

Protestos do PS.

Isto porque o senhor é incapaz um único caso que tenha sido objecto de compromisso do Partido Social Democrata e que não tenha sido cumprido.

Vozes do PSD: — É verdade!

Protestos do PS.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Francamente!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças (Teixeira dos Santos): — Há vários!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Muito ao contrário do que são razões concretas de queixa, legítimas e justas, que o meu partido e a minha bancada têm em relação ao comportamento do Governo!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Mas sejamos claros, Sr. Primeiro-Ministro: com a atitude que tomou há uma semana, o senhor perdeu o resto da credibilidade política que tinha.
Há uma semana, o senhor apresentou, nas costas dos portugueses e nas costas do País, um pacote de austeridade sem antes ter feito aquilo que era exigível»

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Apresentei-o aos portugueses!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — » a quem lidera um governo minoritário e que precisa de encontrar, no quadro deste Parlamento, as condições políticas para prosseguir num caminho que o senhor tinha definido.