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74 | I Série - Número: 067 | 24 de Março de 2011

em que temos como Primeiro-Ministro, e espero que continuemos a ter, um homem da envergadura do Eng.º José Sócrates. Fazemo-lo por Portugal, na convicção de, assim, servirmos os interesses dos portugueses.

Aplausos do PS, de pé.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, em nome do Governo, tem a palavra o Sr. Ministro da Presidência.

O Sr. Ministro da Presidência (Pedro Silva Pereira): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Uma coligação negativa dos partidos da oposição representados nesta Assembleia prepara-se para, dentro de poucos momentos, tomar a iniciativa de votar no sentido da rejeição do instrumento essencial de orientação de acção governativa, o Programa de Estabilidade e Crescimento (2011-2014), mesmo sabendo que esse Programa conquistou, ainda há poucos dias, o apoio claro e o voto expresso de confiança das instituições europeias e dos parceiros europeus de Portugal. A História registará!

Aplausos do PS.

A História registará — e os portugueses avaliarão — o comportamento absolutamente irresponsável e singular desta oposição.
Na véspera da participação de Portugal numa cimeira decisiva para uma resposta da Europa à crise internacional, em plena crise das dívidas soberanas, com uma turbulência »

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Turbulência?

O Sr. Ministro da Presidência: — » permanente nos mercados financeiros, e, sobretudo, quando é do interesse vital do País conquistar a confiança das instituições europeias para continuar a garantir o financiamento da economia portuguesa e evitar o recurso a uma intervenção externa, eis que a jovem liderança do maior partido da oposição se precipita »

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. Ministro da Presidência: — » e resolve deitar tudo abaixo, ignorar o esforço dos portugueses e desprezar o interesse nacional, com o único objectivo de promover uma crise política, fazer um ajuste de contas com o Primeiro-Ministro e satisfazer os seus interesses partidários.

Aplausos do PS.

No exacto momento em que o trabalho do Governo e o esforço dos portugueses conseguem obter uma expressa declaração de apoio e confiança das instituições europeias, a oposição une forças para demolir o trabalho feito e provocar o quinto acto eleitoral no nosso País em menos de dois anos. Já não restam dúvidas a ninguém sobre quem quer e quem não quer esta crise política.
Os portugueses sabem quem é que desde o início se manifestou totalmente disponível para o diálogo, para a negociação e para o compromisso e quem se declarou sempre irredutível, recusando qualquer diálogo, qualquer negociação, qualquer entendimento.
Desfeito o embuste dos falsos pretextos formais, que levaram o maior partido da oposição a passar pela vergonha de ser por duas vezes formalmente desmentido pela Comissão Europeia »

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vergonha é dizer isso sem se rir!

O Sr. Ministro da Presidência: — » desmascarada que foi também a falsa surpresa, com a necessidade de uma revisão do PEC, não restou ao maior partido da oposição outra saída senão assumir ontem finalmente aquilo que já todos tínhamos percebido: que tomava a iniciativa de apresentar aqui uma resolução contra o

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