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20 | I Série - Número: 067 | 24 de Março de 2011

entendêssemos, a que procurássemos resolver as divergências e pudéssemos prosseguir num clima de estabilidade na resolução das nossas dificuldades»!

Aplausos do PS.

O PSD — repito — não quer dar a cara pelas medidas que são necessárias. Sou claro quanto a isso e não as escondo: temos de prosseguir com medidas de corte na despesa. E a despesa não é só em funcionamento, o dinheiro que o Estado gasta na educação, na saúde, nos transportes, na segurança social, em muitas áreas.
E o esforço que temos de fazer é demasiado grande para que se possa circunscrever — como, diria, ilusoriamente o PSD pensa que se pode circunscrever — só às meras despesas de funcionamento, onde importantes cortes foram já efectuados.
É preciso melhorar a receita, é preciso fazer reformas, reformas que põem muitas vezes em causa interesses estabelecidos. Mas vemos o PSD a dar a cara por propostas neste domínio? Não, o PSD, de facto, foge a dar a cara quanto a propostas, não se quer comprometer! Bem», excepto quando a «boca foge para a verdade« e o seu líder aponta para a necessidade de aumento de impostos»!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro de Estado e das Finanças, como bem sabe, o CDS recusou o PEC 1, o PEC 2, o PEC 3, e recusou-os sempre pela mesma razão: o Governo esqueceu a economia, demonstrou uma profunda insensibilidade social e familiar e os sacrifícios foram sempre mais fortes para as pessoas e para as empresas do que os cortes dentro do próprio Estado!

Aplausos do CDS-PP.

Os PEC até poderiam ser de estabilidade, mas nunca foram de crescimento, como a realidade infelizmente tão bem demonstrou.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Pior: estes programas nunca deram uma resposta capaz ao problema do endividamento em relação ao qual este Governo tem fortes responsabilidades, nem deram mostras de apostar em sectores produtivos estratégicos como a agricultura e a floresta, o mar, o turismo ou a indústria exportadora.

Aplausos do CDS-PP.

Por isso, há três meses o Governo sustentava um crescimento económico de 0,2% e agora tem de assumir uma recessão de 0,9%.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Bem lembrado!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — O CDS nunca discutiu a necessidade de consolidar as contas públicas, mas sempre discordou, e continua a discordar, do caminho escolhido pelo Governo.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — E permita-me, Sr. Ministro de Estado e das Finanças, que lhe coloque agora seis perguntas concretas que parece que ainda ninguém quis colocar.

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