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22 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011

Volvidos alguns dias após o PSD ter espoletado esta crise política, sentimos já os terríveis efeitos da mesma.
Por isso, os portugueses perguntam-se: como foi possível ao PSD ter provocado uma crise política no País, só para evitar uma crise interna?! A oposição sabia que uma crise política iria gerar mais incerteza e desconfiança nos mercados internacionais.
A oposição sabia que uma crise política iria provocar uma subida dos juros da dívida pública e consequentes dificuldades no financiamento do País.
Por tudo isto, os portugueses perguntam constantemente: por que razão a oposição arrastou o País para uma crise política sabendo que só iria agravar as condições de vida dos portugueses?! Resposta: a oposição move-se por interesses meramente eleitoralistas e olhou irresponsavelmente para a actual situação do País como uma boa oportunidade para derrubar o Governo!

Aplausos do PS.

É assim que se comporta a oposição em Portugal: com oportunismo e irresponsabilidade. Infelizmente, o exercício do populismo e a falta de credibilidade têm revelado traços de grande imoralidade política, cujo expoente máximo ocorreu na passada sexta-feira, um dia que ficará gravado nas páginas negativas da história parlamentar.
Na passada sexta-feira, o País assistiu incrédulo a um dos momentos mais oportunistas alguma vez lançados pela oposição parlamentar em Portugal. Em plena crise política, a oposição, obcecada pela «caça» ao voto, entendeu revogar a avaliação de desempenho dos professores, prestou um péssimo contributo à política portuguesa e, uma vez mais, a oposição mostrou do que é capaz e até onde está disposta a ir.
Deste modo, e não satisfeita com os resultados da onda populista, a oposição vem hoje cessar a entrada em vigor do regime de autorização da despesa na celebração de contratos públicos, dizendo sobre a matéria as mais diversas e infelizes acusações. Só que desta vez a oposição foi apanhada em flagrante: esqueceu-se que ainda há bem pouco tempo aprovou, nesta Assembleia, a mesma matéria!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não é a mesma!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — O que é isto senão uma «cambalhota», senão falta de credibilidade?! É caso para se dizer que a oposição, sem excepção, já faz oposição a si própria!

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

Faz sentido crispar ainda mais o clima político do País acerca de uma matéria que só avançou porque mereceu a concordância da oposição, exactamente a mesma oposição que hoje está contra?!

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

O que está em causa é uma actualização dos preços dos valores máximos para a autorização da despesa nos contratos públicos. E isso, ao contrário do que diz a oposição, não aumenta a despesa nem altera as regras concursais e não dispensa o visto prévio do Tribunal de Contas! Acontece que a vontade de atacar o Governo é tanta que leva os partidos da oposição a perder identidade política.
É caso para perguntar ao PSD, principal partido da oposição: é assim que querem ser poder em Portugal?! É com «cambalhota» atrás de «cambalhota» que oferecem qualquer tipo de credibilidade aos portugueses?!

Vozes do PS: — Muito bem!

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