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23 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Este PSD não está à altura das especiais responsabilidades de governação. Para além de dizer uma coisa hoje e amanhã o seu contrário, o PSD é incapaz de dizer frontalmente quais são as suas alternativas,»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O PSD parece o PS!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — » as suas propostas, as suas ideias e o que quer para o País.
Na verdade, o PSD esconde ao País uma agenda liberal e, no meio da azáfama e da trapalhada da sua política populista, lá deixa cair involuntariamente umas folhas dessa agenda.
Foi assim com o projecto de revisão constitucional, quando o País soube que é intenção do PSD desmantelar o Estado social privatizando a saúde, a educação e a segurança social e liberalizando o despedimento por justa causa.
Foi assim no encerramento das suas últimas jornadas parlamentares, quando o País soube que o PSD quer encerrar as empresas públicas de transportes.
Foi assim no comunicado enviado aos mercados, em inglês, quando o País soube que o PSD quer avançar com despedimentos na função pública.
E foi assim, há poucos dias, quando o líder do PSD admitiu aumentar impostos, a principal razão que levou o PSD a abrir esta crise política com a rejeição das linhas gerais de revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento.
Pode dizer-se que de «cambalhota» em «cambalhota» lá vai o PSD em processo de descredibilização contínua! Os portugueses já sabem o que no fundo mobiliza o PSD: governar com o FMI. A agenda escondida do PSD é igualzinha à agenda pública do FMI. O PSD comporta-se como o cartão de visita do FMI em Portugal.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E o PS!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Srs. Deputados, se a direita está sedenta de poder, e tudo vale para lá chegar, a extrema-esquerda está sempre contra tudo, independentemente do governo, da governação e da conjuntura.
A habitual indisponibilidade da extrema-esquerda para dialogar significa que, quer o Bloco de Esquerda quer o PCP, não são solução. O País sabe que entre o radicalismo e o moralismo do Bloco de Esquerda e o imobilismo do PCP não há contributo possível. Por todas estas razões, defender Portugal é mais imperioso que nunca! É isso que о Governo tem feito, desde que foi eleito em Setembro de 2009.
Pode parecer despropositado, mas, neste contexto de fraca memória reinante na nossa classe política, há que relembrar dois aspectos essenciais.
Primeiro, a situação que vivemos, portugueses e europeus, é fruto da crise internacional que abalou o mundo e atingiu toda a União Europeia de igual forma,»

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

» tanto ao nível dos défices excessivos como ao nível do aumento da dívida pública.
Segundo, o Governo está a desenvolver uma resposta em consonância com os países da União Europeia, ou seja, consolidar as contas públicas reduzindo o défice orçamental sucessivamente até 2013 e diminuindo consideravelmente a despesa pública.
Só assim será possível vencermos o desafio da recuperação da confiança dos mercados e da consequente estabilização da nossa economia. Um desafio que passa por reduzir o défice orçamental até 2013.

Protestos do Deputado do PCP Miguel Tiago.

Sabemos que são medidas duras e impopulares, mas são medidas necessárias, nomeadamente para a defesa do Estado social.

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