O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

36 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011

observação negativa» para «A+», ou seja, passa de qualidade elevada para qualidade média (repito a data: 21 de Janeiro de 2009); em 27 de Abril de 2010, muito longe da crise, a nota passa de «A+» para «A», outro downgrade; em Novembro de 2010, antes da crise, a nota passa de «A» para «A com observação negativa», outro downgrade; em 24 de Março deste ano, a nota passa para «B com observação negativa».
Sr. Presidente e Srs. Deputados, tenho também aqui os dados de outras agências, da Fitch e da Moodys.
Por exemplo, a Fitch, em 24 de Março de 2010»

Protestos do PS.

Os senhores não gostam de ouvir as verdades!» Como eu estava a dizer, a Fitch, em 24 de Março de 2010, passa o rating da República de «AA» para «A-»; em 23 de Dezembro de 2010, antes da crise, passa o rating para «A+», tudo em downgrade.
Este é o percurso do Governo. Quanto a rigor estamos conversados, quanto a downgrade da República, foi consistente e persistente o caminho que os senhores impuseram aos portugueses. E a factura aí está, para todos a pagarmos, para desgraça nossa.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Afinal o que quis o PSD deste debate? Afinal o que quis? O PSD veio aqui propor, e vai certamente votar a seguir, a rejeição de um Decreto-Lei que definiu determinados parâmetros para autorização da despesa pública. De cada vez que, do lado do Governo ou do lado da bancada do PS, perguntámos ao PSD porque vai rejeitar agora uma solução legislativa que votou favoravelmente nas suas implicações, alguém ouviu a resposta do PSD, Srs. Deputados? O PSD deu resposta a esta pergunta? Ouvimos, entretanto, um Deputado do PSD dizer que se trata de um Decreto-Lei imoral. Srs. Deputados, se o Governo estivesse convencido de que estava a praticar uma imoralidade, obviamente que a não praticaria.
Mas como os senhores consideram o Decreto-Lei uma imoralidade e o votaram a favor, só há uma consequência: a maior imoralidade é a de quem a pratica em acto completo de consciência dela! Esta atitude, Srs. Deputados, é completamente incompreensível à luz dos princípios mais elementares da ética política. Os senhores vêm rejeitar o que aprovaram e, mais, que aprovaram numa situação muito curiosa: a autorização legislativa admitiu passar para o dobro e, em certos casos, para o triplo as autorizações de despesa em relação aos órgãos das autarquias locais. Quando o Governo, ao abrigo da sua competência própria, legislou na sua área, esses aumentos forma de 50%.
Se, porventura, houvesse imoralidade, Srs. Deputados, a vossa teria sido muito maior do que a nossa, porque fomos muito mais equânimes no aumento das autorizações de despesa para o Governo do que os senhores foram ao votarem favoravelmente o aumento das despesas para as autarquias locais.
É isso que não se entende! Esta vossa atitude é completamente incompreensível e, como tal, nós vimos o que se passou hoje aqui: o esforço desesperado do líder da bancada do PSD tentando fazer manobras de diversão, tentando chamar a atenção para qualquer coisa, para que se iludisse o facto essencial.
O PSD veio pedir lã e sai daqui completamente tosquiado!

Aplausos do PS.

Risos do PSD.

Sai daqui completamente tosquiado porque não teve um único argumento de credibilidade.
E quanto ao rigor, Srs. Deputados, »

O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, queira concluir.

Páginas Relacionadas
Página 0009:
9 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Legal na Comissão Permanente para a Revisão
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Desde a década de 1970 que não víamos emig
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 impostos sobre as famílias, os impostos so
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 directo. Só que foi também assim que o Gov
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 contexto em que o Governo justifica a impo
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Isto quando é público que os contratos sem
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Ora, foi o caso. Sabendo quais são os praz
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Manuel Mota (PS): — É falso! Não é
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 há pouco se ouviu nas palavras do Sr. Depu
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 despesa dos organismos da Administração Pú
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Jorge Fão (PS): — Uma vergonha!
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 estariam lá, ou seja, de uma forma mais cl
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O Sr.
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Volvidos alguns dias após o PSD ter espole
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. João Paulo Correia (PS): — Este PSD
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Aqueles que, como o PSD, acham que este nã
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Pres
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O segund
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Deputado Bernardino Soares pode quer
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Sobretudo, v
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 presidente da câmara passasse a autorizaçã
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Ric
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. José Gusmão (BE): — E isso não cons
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 » e, na maior parte das vezes, dos mais de
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 para isso. Haverá alguma questão que tem a
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. De
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Luís Menezes (PSD): — Ahhh!»
Pág.Página 35
Página 0037:
37 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares:
Pág.Página 37