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41 | I Série - Número: 071 | 1 de Abril de 2011

No final, devo recordar ao Sr. Deputado que foi da sua bancada que alguém, com toda a integridade, disse que se ouve bem e se percebe bem quando os lobbies uivam. Foi da sua bancada! Não se esqueça disso!

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Adão Silva.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: No encerramento deste debate, um debate importante porque trata de uma matéria absolutamente crucial para o País, que é o desemprego, particularmente o desemprego da população mais jovem, quero também dar um pequeno contributo.
Começo por dizer que uma matéria com esta seriedade não pode ser abordada de forma tensa, dramática, truculenta, como vimos assistindo nos últimos minutos do debate. Esta matéria é de uma enorme seriedade e a população, os mais jovens e os menos jovens mas, sobretudo, os desempregados, espera que tenhamos soluções para um problema desta natureza.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — É certo que o Governo que agora finda não teve soluções para este problema: aumentou desmesuradamente o desemprego, e mais aumentaria se não houvesse uma emigração que retomou os ciclos danados das décadas de 60 e 70. Seriam muitos mais, seguramente. Este desemprego, sobretudo, «pôs de joelhos» muita da população portuguesa. Ele exige soluções, exige que os políticos se comprometam e digam aquilo que é essencial fazer num momento tão dramático para centenas de milhares de portugueses, para centenas de milhares de famílias.
O PSD foi já avançando projectos e propostas e disse, perante uma situação tão dramática, que se impõe um programa de emergência social. Um programa de emergência social que tem como objectivo encontrar uma solução rápida e prática para estas centenas de milhares de desempregados.
E disse mais: este programa de emergência social não é algo que fica a pairar no ar, não é uma promessa vaga, é uma promessa que se vai concretizar, nem que para tal seja preciso realocar as verbas do QREN.
Isto é, fica dito aos portugueses que o que temos como matéria essencial é o combate ao desemprego; o que temos como procedimento é um programa de emergência social; o que temos como meios são os meios que serão retirados dos investimentos infra-estruturais que não criam emprego para incentivar o emprego, particularmente o dos mais carenciados.

Aplausos do PSD.

Isso, Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, é o que se compromete desde já o PSD.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Não é uma questão de exercitar uma retórica mais ou menos vazia, é uma questão crucial que concretizamos através de um propósito, de um meio e de recursos financeiros de que, apesar de tudo, o País ainda dispõe.

Aplausos do PSD.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado José Manuel Pureza.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Há muitas crises na crise do País. A crise sentida pelos arautos da grande coligação, que os faz apelar a um governo de unidade nacional que dê respaldo político a mais e mais pacotes de austeridade sem fim, não é certamente a mesma crise que

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