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27 | I Série - Número: 072 | 7 de Abril de 2011

Queria, por isso, neste momento, deixar uma palavra muito amiga aos que irão terminar a sua actividade parlamentar com esta Legislatura, aos que a interromperão e, sobretudo, aos que, o que não é o meu caso, estarão presentes na próxima Legislatura.
Para todos as maiores felicidades e o desejo de continuidade de um compromisso muito firme com as instituições, com a Democracia e com o futuro do País.
A concluir, é bem o caso em que posso dizer como Presidente da Assembleia da República: Sr. Deputado Jaime Gama, terminou o seu tempo.
Muito obrigado a todos e felicidades!

Aplausos gerais, de pé.

Srs. Deputados, a pedido do Grupo Parlamentar do PSD, vamos fazer uma interrupção dos trabalhos por 30 minutos para analisar com mais rigor o guião de votações.
Antes, porém, gostaria de pedir a todos os que ainda não exerceram o direito de voto para a eleição do cargo de Juiz do Tribunal Constitucional que o fizessem na Sala D. Maria.
Srs. Deputados, está interrompida a sessão.

Eram 16 horas e 32 minutos.

Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 17 horas e 10 minutos.

Sr.as e Srs. Deputados, antes de entrarmos no período de votações, vamos proceder à verificação do quórum de deliberação, utilizando o cartão electrónico.
Os Srs. Deputados que por qualquer razão não o puderem fazer terão de o sinalizar à Mesa e depois fazer o registo presencial, para que seja considerada a respectiva presença na reunião.

Pausa.

O quadro electrónico regista 218 presenças, às quais se acrescentam 7, perfazendo 225 Deputados, pelo que temos quórum para proceder às votações.
Srs. Deputados, vamos começar pelo voto n.º 114/XI (2.ª) — De pesar pelo falecimento do pintor e artista plástico Ângelo de Sousa (PS).
Para fazer a apresentação deste voto, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Strecht.

O Sr. Jorge Strecht (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A 29 de Março morreu Ângelo de Sousa. Da sua obra plástica esperava-se sempre o inesperado.
Estudioso da luz e da cor, nenhum suporte material lhe foi estranho: não recusou nunca nenhuma textura, nenhuma forma, nenhuma superfície, reorganizando a matéria bruta através da pintura, da escultura, da gravura, do desenho, da fotografia, da cenografia e do vídeo, no afã criativo, «num comércio inocente e magnífico de figurações e símbolos», nas palavras sábias de Eugénio de Andrade.
Ao excesso e à exuberância preferiu o caminho da depuração, daí o minimalismo, do qual foi introdutor em Portugal nos anos 60. Teve um papel decisivo na construção da arte portuguesa da segunda metade do século XX, na renovação dos seus códigos, na invenção das suas linguagens, ao mesmo tempo que olhava com reserva as polémicas em torno da figuração e da abstracção, às quais se referia com o desprendimento, a ironia e o humor que o caracterizavam.
Carismático e impulsivo, aproximou-se, por vezes, de uma arte «bruta» ou elementar, porque lhe interessava a rudeza primitiva e o fascinaram as fulgurações do subconsciente, tendo bebido nas mais diversas fontes, da arte oriental ao expressionismo, das artes exóticas à Ор Art e à Pop Art.

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