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24 DE SETEMBRO DE 2011

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pouco, a não ser que vai insistir neste erro que destrói e corrói o País. O exemplo da contratação a um mês

para os professores é o mais recente e, também, um dos mais negativos.

A direita diz-nos, aliás, que mais vale um emprego do que emprego nenhum, que mais vale ser precário do

que desempregado, porque, ao menos, sempre se leva algum dinheiro para casa… O que não vale mesmo,

para a direita, é ter um emprego com direitos. Isso é que não vale!

Numa altura em que há mais de 800 000 homens e mulheres desempregados no País, afinal, o que a

direita nos diz é que quer acabar com a justa causa no despedimento, para se poder destruir emprego a torto

e a direito.

O Sr. João Semedo (BE): — Muito bem!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Ao fim e ao cabo, querem acabar com a justa causa para que não haja

nenhuma causa, por mais justa que seja, que consiga impedir o despedimento!

Vozes do BE: — Muito bem!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Esta é a realidade que o povo tratará de contestar na rua. Esta voz de

indignação sairá à rua já no próximo dia 1 de Outubro, onde se ouvirá, entre outras palavras de ordem, a

defesa de um trabalho com direitos, porque é isso que é preciso para o País!

Não aceitamos que nos digam que para a sociedade avançar os direitos têm de recuar. É o contrário: é

pelos direitos que vamos lutar!

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, encontram-se ainda inscritos dois oradores para intervir sobre este

ponto da ordem do dia, mas como é meio-dia, hora regimental das votações, vamos interromper a discussão

para dar início ao período das votações…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr.ª Presidente, sugeria que terminássemos este debate e, só depois,

iniciássemos o período das votações.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, estava à espera que a Assembleia se pronunciasse nesse sentido.

Assim, se os Srs. Deputados estiverem de acordo, concluiríamos primeiro este debate, com três pequenas

intervenções, adiando a hora regimental das votações. Apenas não o queria fazer a partir do arbítrio da Mesa.

Pausa.

Não havendo objecções, vamos, então, prosseguir com o debate.

Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Raúl de Almeida.

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as

Deputadas e Srs. Deputados: As primeiras

palavras são para saudar e cumprimentar os peticionários. A participação democrática, a mobilização por

causas é sempre de louvar e enaltecer.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — Portugal vive dias difíceis, envolvido num plano duro para recuperar

a sua credibilidade, estabilizar e equilibrar as suas contas públicas e poder fazer avançar a sua economia.

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