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11 DE NOVEMBRO DE 2011

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subsídio, provavelmente, nem dois, e até poderíamos voltar a entrar numa politica expansionista, porque,

presumivelmente, não seria necessário reduzir na despesa…

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Está a falar de quê? Que despesa?

O Sr. Pedro Pinto (PSD): — Estou a falar de alguns Srs. Deputados, nomeadamente de V. Ex.ª.

Aplausos do PSD.

Para terminar, Sr. Ministro da Economia e do Emprego, no que diz respeito à política económica, deixe-me

apontar-lhe um dos pontos mais importantes da sua intervenção: vi o Ministro da Economia a falar a mesma

linguagem que o Ministro das Finanças e, como é óbvio, que o Sr. Primeiro-Ministro. Vi um governo a falar a

uma só voz e a ter um só comportamento.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E o que é importante para qualquer economia, o que é importante para qualquer investidor é que,

exactamente, se saibam as regras e aquilo com que se pode contar.

Nós sabemos que vamos ter um ano com recessão. Nós não escondemos que vamos ter recessão durante

um ano, mas os senhores também o sabem, porque está escrito nos documentos que apresentámos. E os

senhores também tinham previsto nos vossos documentos que havia recessão, mas agora não querem aceitar

e chegam a criticar,…

O Sr. Miguel Freitas (PS): — Não é verdade!

O Sr. Pedro Pinto (PSD): — … de forma hipócrita, aqueles que, com coragem, são capazes de dizer aos

portugueses, olhos nos olhos, que a economia só funciona com verdade.

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Pinto (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

Sr. Ministro, para aqueles que diziam que o senhor andava desaparecido… Bom, talvez esta Câmara já

não tivesse muito habituada a ver um ministro da economia a falar com tanta frontalidade e com tanto

conhecimento de economia como o senhor manifestou aqui hoje.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (PSD): — Por isso, os meus parabéns!

Mas quero fazer-lhe uma pergunta, que é a mais difícil e a mais incómoda.

O Sr. Ministro propôs meia hora de aumento nos horários de trabalho. É uma medida impopular, mas eu

digo-lhe que concordo com ela, porque é a única que encontro, neste momento, para fazer aumentar a

produtividade nas empresas.

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Essa agora!

O Sr. Pedro Pinto (PSD): — Sou solidário com ela, mas quero perguntar-lhe uma coisa: tinha outra

alternativa? Propuseram-lhe qualquer outra alternativa em substituição desta medida para o aumento da

produtividade?

Protestos do PCP.

Era esta a pergunta que lhe queria fazer.

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