O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12 DE NOVEMBRO DE 2011

11

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Posso, por isso, afirmar que as pensões mínimas, sociais e rurais terão, a partir de Janeiro de 2012, um

aumento de 3,1% ao nível da inflação, garantindo que estes portugueses não perdem poder de compra.

Consciência social teve o Governo. Mesmo quando está obrigado a tomar medidas difíceis, como a

suspensão de subsídios para a função pública e para parte dos pensionistas, ainda assim, assegurou que 80%

dos reformados não terão qualquer corte.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Mentira! Isso é mentira!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Um governo com consciência social é um

governo que conhece a exposição das famílias ao desemprego, ao sobreendividamento, à desestruturação

familiar, à exclusão social e que, por isso, toma medidas prioritárias.

Conhecemos o drama de muitas famílias com filhos a cargo em que ambos os membros do agregado estão

no desemprego. Se há uma situação em que um membro do casal cai no desemprego, é uma situação

dramática. Mas uma situação em que, na mesma casa, não há um único posto de trabalho obriga a uma

resposta extraordinária por parte do Estado.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Por isso, vamos majorar, em 10%, o subsídio de desemprego para os casais desempregados com filhos a

cargo, medida que está a ser discutida com os parceiros na concertação social.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Zero, no Orçamento!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Consciência social é o que um Governo tem,

quando, negociando com a tróica, consegue uma alteração daquilo que estava previsto no Memorando e

consegue que não se sujeitem a IRS prestações sociais, como o subsídio de maternidade, o subsídio de

doença ou o subsídio de desemprego.

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Consciência social tem um Governo, que, mesmo perante a imposição de aumentar o IVA sobre a energia,

decide criar um desconto social para os mais desfavorecidos.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — O aumento do IVA, repito, não foi uma

escolha do Governo, estava previsto no Memorando de Entendimento.

O que é uma escolha do Governo é criar os descontos sociais de energia. Fazemo-lo para os reformados

com as pensões mais baixas e sem outros rendimentos; fazemo-lo para os desempregados de mais longa

duração; fazemo-lo, para as famílias com filhos a cargo e com rendimentos mais baixos; fazemo-lo para

aqueles que têm menor autonomia. Queremos que estes descontos cheguem a quem, efectivamente, mais

precisa.

Com estes descontos sociais na energia, cerca de 700 000 famílias passarão a pagar, em termos médios,

menos 5 € por mês, numa factura de 30 €, o que significa uma redução de 56 € por ano, numa factura anual

de 350 €.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Muitos têm perguntado o que é a ética social na austeridade. A

esses, respondo que ética social na austeridade é poupar no que não é fundamental para que não falte no que

é essencial.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Páginas Relacionadas
Página 0007:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 7 Raúl Mário Carvalho Camelo de Almeida Telmo Augusto
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 40 8 procedimentos a adoptar no âmbito da lei de enq
Pág.Página 8
Página 0009:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 9 É por isso que, neste Orçamento do Estado, a verba que ser
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 40 10 O Sr. Ministro da Solidariedade e da Se
Pág.Página 10
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 40 12 O Sr. Ministro da Solidariedade e da Se
Pág.Página 12
Página 0013:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 13 Aplausos do PSD e do CDS-PP. O Sr. Bruno Di
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 40 14 Então, Sr. Ministro Pedro Mota Soares, agora j
Pág.Página 14
Página 0015:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 15 O Sr. Adão Silva (PSD): — Também nas instituições particu
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 40 16 O Orçamento para 2012 é preparado com insensib
Pág.Página 16
Página 0017:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 17 Deixe-me dizer também que impressiona a falta de estratég
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 40 18 dinheiro para fazer face a anos e anos de irre
Pág.Página 18
Página 0019:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 19 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Como se isso não
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 40 20 Sr.ª Deputada, estas novas gerações têm uma dí
Pág.Página 20
Página 0021:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 21 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Se sabe, menos desculpa tem!
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 40 22 Aplausos do PSD e do CDS-PP. O S
Pág.Página 22
Página 0023:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 23 Depois das eleições, mais IVA, mais IRS, mais IMI, enquan
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 40 24 O Sr. Jorge Machado (PCP): — É verdade!
Pág.Página 24
Página 0025:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 25 O Sr. Ministro já identificou as medidas deste Orçamento,
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 40 26 Este é o Orçamento possível no actual estado d
Pág.Página 26
Página 0027:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 27 A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Artur R
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 40 28 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Só ped
Pág.Página 28
Página 0029:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 29 O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Soc
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 40 30 tentar dar um pouco mais a quem menos tem e é,
Pág.Página 30
Página 0031:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 31 Há um ponto, Sr.ª Deputada, relativamente à utiliz
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 40 32 Ficámos a perceber, pelas palavras do Sr. Mini
Pág.Página 32
Página 0033:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 33 É toda uma política baseada no aumento de impostos, na re
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 40 34 Tenho para mim que é urgente tomar as seguinte
Pág.Página 34
Página 0035:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 35 ano, acima do que recebemos ou ganhamos — Estado, empresa
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 40 36 sobretudo porque, tal como todo o País, o Esta
Pág.Página 36
Página 0037:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 37 próximo ano. É tempo de parar de iludir os portugueses, é
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 40 38 Num quadro de recessão agravada, que nos coloc
Pág.Página 38
Página 0039:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 39 Deixe-me também dizer-lhe que estamos bem conscientes dos
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 40 40 Quero também notar que não é a primeira vez qu
Pág.Página 40
Página 0041:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 41 Na verdade, todos os caminhos traçados neste Orçamento vã
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 40 42 Numa altura em que as pessoas mostravam sinais
Pág.Página 42
Página 0043:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 43 em estado terminal. «Morrer do tratamento», Sr. Ministro
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 40 44 O Governo só não é austero na demagogia com qu
Pág.Página 44
Página 0045:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 45 O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não que
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 40 46 Aplausos do PCP. E, claro, tivem
Pág.Página 46
Página 0047:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 47 Este pacto de agressão é, por isso, ao mesmo tempo, inace
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 40 48 É um Orçamento em que aqueles que são os mais
Pág.Página 48
Página 0049:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 49 externo. Por isso, o que dizemos é que queremos sair dest
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 40 50 Protestos do PCP. E ainda digo m
Pág.Página 50
Página 0051:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 51 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Disse V. Ex.ª: «Es
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 40 52 O Sr. António Filipe (PCP): — Isto está mal! Q
Pág.Página 52
Página 0053:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 53 Não está só em causa devolver um salário e uma pen
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 40 54 Protestos do Deputado do PCP Honório Novo.
Pág.Página 54
Página 0055:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 55 É o momento fundamental para que o nosso país perceba que
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 40 56 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Essa
Pág.Página 56
Página 0057:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 57 Este, Srs. Deputados, é o grande desafio que convoca e re
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 40 58 O Estado começa a dar o exemplo: promove uma d
Pág.Página 58
Página 0059:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 59 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Viver com mais de 243 € é uma f
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 40 60 Uma vez aprovado, este Orçamento tem de ser o
Pág.Página 60
Página 0061:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 61 O Sr. Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares: — Ch
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 40 62 Os portugueses merecem viver num País que resp
Pág.Página 62
Página 0063:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 63 mais profissional e mais económica dos recursos consumido
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 40 64 Além disso, as transferências de rendimentos d
Pág.Página 64