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30 DE JUNHO DE 2012

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Aplausos do PSD.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Da esquerda à esquerda do PS, no final deste debate, infelizmente, pouco

há a reter.

São do contra: contra a troica; contra o euro; contra a iniciativa privada; contra o investimento estrangeiro;

contra as privatizações; contra o licenciamento zero; contra o Governo;…

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Isso! Contra o Governo!

O Sr. Pedro Saraiva (PSD): — … contra tudo; contra todos! Simplesmente contra! É esse o legado que

levamos desta manhã de discussão em matéria da esquerda à esquerda do PS.

Aplausos do PSD.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Com a liderança do Governo, o empenho das empresas, dos empresários

e dos trabalhadores, Portugal atravessa um caminho de reajustamento económico, baseado em crescimento

sustentado e assente numa forte base exportadora.

Um caminho que o insuspeito Prof. Daniel Bessa…

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Insuspeito, porquê?

O Sr. Pedro Saraiva (PSD): — … resumiu recentemente da seguinte forma: «Crescimento sim, se for a

produzir coisas que o mundo compre. Crescimento não, se for para regressar a um caminho de aumento da

despesa e da dívida pública. Deste, já tivemos o suficiente. Erra no diagnóstico e agrava os problemas em vez

de os resolver.»

Estamos assim, de forma responsável, a percorrer um caminho coerente de resolução dos sérios

problemas que encontrámos.

Contamos para isso com o esforço bem-intencionado e um diálogo construtivo com a esquerda que

connosco quiser debater, e também com o esforço bem-intencionado de todos os caminhantes e de todos os

portugueses que queiram participar neste caminho de reconstrução do futuro de Portugal, que os portugueses

compreendem, merecem e em relação ao qual em nós depositaram a confiança para proceder à respetiva

condução.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Basílio Horta.

O Sr. Basílio Horta (PS): — Sr. Presidente, antes de mais, agradeço a quem me deu tempo para poder

produzir esta breve intervenção e agradeço igualmente a todas as bancadas a forma como este debate

decorreu, pois nas nossas divergência temos pontos de convergência, que me apraz registar.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, vamos lá falar com toda a objetividade e seriedade: o que está a

acontecer, neste momento, em Portugal deve preocupar-nos profundamente. O défice, tivemos agora a

notícia, sobe para 7,9%, uma subida muito para além dos 4,5%, o que vai seguramente obrigar, muito para

além do primeiro trimestre, muito para além do défice colossal, a medidas, e vamos ver quais são.

As últimas notícias que temos sobre as exportações no primeiro trimestre deste ano devem deixar-nos

profundamente preocupados. É este o quadro! Isto não é bom para ninguém, se não é bom para Portugal! E é

este o quadro que temos de enfrentar.

E digo-vos, com franqueza, e não me levem a mal esta crítica: o Ministério da Economia é ingerível. O

Ministério da Economia no atual modelo não é gerível! É urgente reponderar a estrutura do Ministério da

Economia. Estas medidas são modestas mas não estão a ser implementadas. Isto é rigorosamente verdade e

é importante implementá-las rapidamente.

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