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I SÉRIE — NÚMERO 18

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O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado António José Seguro, há limites…

Protestos do PS.

O Sr. João Galamba (PS): — Para os sacrifícios dos portugueses!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … para o debate público e para o debate político.

O Sr. Deputado António José Seguro repetiu, nesta Câmara, uma coisa que já tinha dito num outro local:

que o Primeiro-Ministro «entrava mudo e saía calado» das reuniões do Conselho Europeu. Isso é falso, Sr.

Deputado.

Protestos do PS.

E admira-me muito que o Sr. Deputado, que até tem a possibilidade de solicitar as atas das reuniões do

Conselho Europeu, esteja a pronunciar publicamente aquilo que é uma falsidade.

Em segundo lugar, Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, quero dizer que este Governo não representa

nenhum chefe de Estado ou de governo estrangeiro mas, sim, os portugueses!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Foram os portugueses que votaram nos partidos que sustentam esta maioria e este Governo, que

escolheram este Governo, não foi nenhum outro país da União Europeia.

Quero recordar ao Sr. Deputado António José Seguro que quem pediu a países da União Europeia apoio

financeiro para salvar Portugal não fui eu, foi um Primeiro-Ministro do seu partido!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para dar explicações, querendo, tem a palavra o Sr. Deputado António José Seguro.

Vozes do PSD: — Vai pedir desculpa!

O Sr. António José Seguro (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, não sou só eu, os portugueses

compreendem o seu embaraço cada vez que se fala em questões europeias.

Aplausos do PS.

Compreendemos o seu embaraço, Sr. Primeiro-Ministro, porque o seu Governo não tem um pensamento

nem sobre a evolução da Europa nem sobre qual deve ser o papel de Portugal na Europa — já tive

oportunidade de lhe dizer isso várias vezes. E devo dizer que não cumpre bem a sua função nem está à altura

de governar Portugal um Governo que se demite de ter um pensamento e posições próprias no interior da

União Europeia.

E vamos a factos, deixemo-nos de retórica, Sr. Primeiro-Ministro. Vamos a factos!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Factos são os 800 milhões de euros de poupança em juros!

O Sr. António José Seguro (PS): — Há muito tempo que o Partido Socialista — e eu, em particular — tem

defendido um papel mais ativo do Banco Central Europeu.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Reponha a verdade!

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