O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2 DE NOVEMBRO DE 2012

37

farmacêutica — na parte do ambulatório já está conseguida, mas na parte hospitalar ainda vamos ter de fazer

um grande forcing para, nestes dois últimos meses, obter melhores condições para os hospitais.

Relativamente às questões colocadas pela Sr.ª Deputada Teresa Caeiro sobre a regularização de dívidas

— e peço desculpa por ter trocado a ordem das respostas —, de facto, a regularização de dívidas na saúde

teve várias originalidades. A primeira foi o Memorando de Entendimento, que, sobre dívidas da saúde, nada!

Ou seja, havia dificuldades, mas verbas da troica não veio uma única. Foi, de facto, o Ministério das Finanças,

o Conselho de Ministros que analisou as disponibilidades, que viu como é que, neste exercício de emergência,

conseguiria afetar essas verbas, e conseguiu afetar verbas deste montante — lembro — numa situação de

emergência nacional.

Por isso, diria que cumprir os pagamentos nada tem de espetacular, mas conseguir arranjar cerca de 2000

milhões não previstos, numa situação de emergência, já me parece significar que se andou bem.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Ministro da Saúde: — Relativamente a como tencionamos pagar o restante, mais uma vez, Sr.ª

Deputada, iremos negociar com os nossos credores e ver se, de facto, conseguimos obter melhores margens

do que temos vindo a conseguir, sabendo que a margem é estreitíssima, ou seja, sabendo que há

compromissos assumidos, valores que foram aceites no passado. Nestes casos, o que iremos fazer é ver se,

de facto, temos ou não alguma margem para chegar a um acordo, que não é nada fácil, com entidades que,

obviamente, têm os seus direitos, defendem-nos, e defendem-nos de forma acérrima. Ninguém pense que

negociar é algo do tipo negoceia-se e atingem-se objetivos, como se uma coisa levasse à outra.

Quanto às questões colocadas pela Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto, sobre a medicação e a inovação,

continuaremos a defender a diferença entre inovação e novidade e, de facto, não teremos fundos para adquirir

todas as novidades. Teremos de ter os meios, com uma contenção de custos, na área do medicamento,

conforme diz o Conselho Nacional de Ética, para poder adquirir aqueles que sejam os mais baratos dos

melhores, aqueles que vão ao encontro das necessidades, porque temos hoje uma certeza: não é por ter

todos os medicamentos, sem qualquer controlo, que as pessoas são mais bem servidas.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Mas também não é por ter menos!

O Sr. Ministro da Saúde: — Quanto à questão da reorganização hospitalar, como referi na minha

intervenção, as pessoas associam a reforma hospitalar a aberturas e encerramentos. E, se quiser, já que

estamos sempre a falar dos encerramentos, podemos também falar das aberturas. Podemos falar da abertura

do Hospital de Lamego, até ao fim do ano, podemos falar do Hospital de Amarante, podemos voltar a falar do

Hospital de Loures, que abriu este ano, e podemos até falar de bancadas parlamentares que nos propuseram

a abertura de 10 hospitais.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Se calhar, faziam falta!

O Sr. Ministro da Saúde: — Podemos falar de tudo isso, mas, em termos concretos, na reforma hospitalar,

para além das questões dos encerramentos e das aberturas, temos uma reforma, cujo acordo com os

médicos, ao salientar e enfatizar a estruturação das carreiras, altera completamente, como a Sr.ª Deputada

sabe, a reorganização do trabalho e altera completamente as perspetivas de formação e o futuro do próprio

Serviço Nacional de Saúde.

Também a Plataforma de Dados de Saúde (PDS), ao permitir a comunicação entre hospitais e centros de

saúde, sobre os utentes que lá se dirigem, vai ter um grande impacto na melhoria das condições e numa

melhor racionalização.

Quero, ainda, falar de uma questão que me foi endereçada, que foi a do «refundar», na saúde. Posso dizer

que, de facto, temos vindo a pensar e a trabalhar aquilo que nos espera num horizonte para depois de 2014. E

refundar, na saúde, é continuar, por exemplo, aquilo que se vai iniciar em 2013 relativamente à reorganização

do trabalho médico, onde teremos menos trabalho extraordinário e mais trabalho normal, onde vamos ter

equipas mais dedicadas e permanentes e menos equipas aleatórias.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 19 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Sr. Primei
Pág.Página 2
Página 0003:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 3 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr.ª Presidente, re
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 19 4 Vozes do CDS-PP e do PSD: — É verdade! <
Pág.Página 4
Página 0005:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 5 Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 19 6 défices externos cada vez maiores e insustentáv
Pág.Página 6
Página 0007:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 7 Vozes do PSD: — Bem lembrado! Protesto
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 19 8 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Mesmo s
Pág.Página 8
Página 0009:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 9 A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado Miguel Frasquilho,
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 19 10 Risos do PS. O Sr. Bernardino Soa
Pág.Página 10
Página 0011:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 11 O Sr. João Galamba (PS): — A «festa» socialista que o Depu
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 19 12 Sr. Deputado Miguel Frasquilho, queria fazer-l
Pág.Página 12
Página 0013:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 13 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — … dizendo que, sim, Srs.
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 19 14 Aplausos do PSD e do CDS-PP. A Sr
Pág.Página 14
Página 0015:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 15 Orçamento do Estado para 2013 tudo agravará, exceto, esper
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 19 16 O Sr. Mendes Bota (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr
Pág.Página 16
Página 0017:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 17 Protestos do PS. Sr. Deputado Carlos Zorrinh
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 19 18 não teria feito esse discurso, que foi um disc
Pág.Página 18
Página 0019:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 19 O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — … sobre a medida que tudo
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 19 20 Vozes do CDS-PP: — Muito bem!
Pág.Página 20
Página 0021:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 21 Aplausos do PS. Protestos do CDS-PP.
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 19 22 Apesar deste percurso que tem sido apoiado por
Pág.Página 22
Página 0023:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 23 e para os utentes, logrando o objetivo de garantir mais mé
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 19 24 A política do medicamento estimula a utilizaçã
Pág.Página 24
Página 0025:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 25 A Sr.ª Presidente: — Estão inscritos, para perguntas, os S
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 19 26 Aplausos do BE. A Sr.ª President
Pág.Página 26
Página 0027:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 27 Serviço Nacional de Saúde com uma maior redução orçamental
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 19 28 notar, aliás, que não existe uma declaração pú
Pág.Página 28
Página 0029:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 29 que muito poucas vezes se liga, que é a quebra da cadeia d
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 19 30 O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Mas quem é que de
Pág.Página 30
Página 0031:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 31 médico para os nossos cidadãos. Vamos contratar médicos, e
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 19 32 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! A
Pág.Página 32
Página 0033:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 33 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Certamente, não é esse
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 19 34 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — … para rac
Pág.Página 34
Página 0035:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 35 São reformas, diria eu, que visam o aumento da eficiência,
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 19 36 Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Pág.Página 36
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 19 38 O Sr. João Semedo (BE): — Não é nisso q
Pág.Página 38
Página 0039:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 39 Aplausos do PS. Quando se fala na ref
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 19 40 Em 2013, afastada a hipocrisia dos falsos cort
Pág.Página 40
Página 0041:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 41 O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr.ª Presidente, Sr.as
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 19 42 Terceiro exemplo: está a pensar despedir mais
Pág.Página 42
Página 0043:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 43 minha afirmação, nem do Sr. Ministro Adjunto e dos Assunto
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 19 44 A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.
Pág.Página 44
Página 0045:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 45 troica. Se o propósito da refundação significa a desrespon
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 19 46 Grécia e, também, em outros países realiza-se
Pág.Página 46
Página 0047:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 47 Sr. Primeiro-Ministro, as PPP, que são dois ou três BPN, a
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 19 48 aqui esta semana, uma verdadeira máquina de fa
Pág.Página 48
Página 0049:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 49 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Acabou-se a propaganda e
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 19 50 A questão da refundação do chamado Estado soci
Pág.Página 50
Página 0051:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 51 Podem ter a certeza de que esta história não acaba aqui. E
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 19 52 Protestos do Deputado do PS José Junque
Pág.Página 52
Página 0053:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 53 São esses os pais do Estado social, não é nem o Partido So
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 19 54 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … e de
Pág.Página 54
Página 0055:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 55 avaliar como evoluiu o País, após quase um ano e meio dest
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 19 56 perspetivas para os juros do financiamento, a
Pág.Página 56
Página 0057:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 57 impossível de cumprir, porque assentou, desde o primeiro d
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 19 58 ainda mais o contrato em que os portugueses vo
Pág.Página 58
Página 0059:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 59 O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Sr.ª Presidente da Asse
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 19 60 O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Sr.ª Presid
Pág.Página 60
Página 0061:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 61 de o País descambar na bancarrota. Em nome da bondade e da
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 19 62 detém nas suas mãos as responsabilidades socia
Pág.Página 62
Página 0063:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 63 O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiro
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 19 64 Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Pág.Página 64
Página 0065:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 65 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Por que
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 19 66 Vozes do PSD: — Muito bem! <
Pág.Página 66
Página 0067:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 67 evolução do crescimento, da demografia, da esperança de vi
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 19 68 preconceito antigo, é um preconceito perigoso
Pág.Página 68
Página 0069:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 69 O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: — Po
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 19 70 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Srs
Pág.Página 70