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I SÉRIE — NÚMERO 86

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Disse, agora, a Sr.ª Deputada Gabriela Canavilhas que deixou o processo a meio. Gostávamos de saber o

que foi feito, o que estava a meio, porque não encontrámos absolutamente nada.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Inês Teotónio Pereira (CDS-PP): — Termino já, Sr. Presidente.

Agora, na oposição, o PS apresenta um projeto de resolução a propor que o Governo faça uma coisa que

já está a fazer e que o PS nunca fez, apesar de se ter comprometido. Uma situação no mínimo estranha e que

nada acrescenta ao processo em curso.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Sofia

Bettencourt.

A Sr.ª Ana Sofia Bettencourt (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Discutimos hoje três

propostas relativas à criação de uma rede de cinema digital, em Portugal. A bancada social-democrata

reconhece este desidrato nacional, e reconhece-o há muito tempo.

Foi com um Governo de maioria CDS/PSD que, em 2004, se desenvolveu uma iniciativa piloto destinada a

ensaiar a introdução da tecnologia digital na distribuição e exibição cinematográfica. Com esta iniciativa,

pretendia-se a expansão da oferta cinematográfica no território nacional.

Também é sabido que esse Governo não terminou a sua Legislatura. Ora, a realidade é que, de 2005 a

2011, nada foi feito. Nada!

Vozes do PSD: — Bem lembrado!

A Sr.ª Ana Sofia Bettencourt (PSD): — Por isso, estamos espantados com a apresentação desta proposta

por parte da bancada socialista, que, não assumindo que nada fez, antes pelo contrário, vem agora exigir.

Os sucessivos Governos socialistas nada acrescentaram à iniciativa-piloto que estava em curso, nunca

passaram da retórica à prática nesta matéria.

Protestos do PS.

Assim foi em 2007, quando abriram uma linha de financiamento à qual ninguém recorreu, e em 2011,

quando voltaram a tentar, sem terem corrigido ou avaliado nada, e chegaram à conclusão de que só 11 dos

128 cineteatros cumpriam as duas obrigações cumulativas a que o QREN obrigava.

Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Numa altura em que havia recursos específicos para serem

alocados, nada fizeram, e querem, agora, exigir a este Governo que resolva e leve por diante o que os

senhores, em seis anos, não conseguiram concretizar.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

É caso para perguntar: o que fizeram, de 2005 a 2011, nesta área? Que levantamento, que conclusões e

que correções fizeram?

A resposta está à vista: nada! Só falaram, sem nada acautelar! Só iludiram, sem nada perspetivar!

O Sr. João Oliveira (PCP): — E o que é que dizia o PSD, na altura?

A Sr.ª Ana Sofia Bettencourt (PSD): — Podia ser algo inédito, mas infelizmente não é! Podia ser inédito

que o Partido Socialista — abusivamente — tente responsabilizar o Governo atual pela incapacidade que o

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