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30 DE JULHO DE 2013

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A Assembleia da República, reunida em Plenário, expressa o seu profundo pesar pela morte de

Mohammed Brahmi e junta-se a todas as vozes que condenam o assassinato de um dos mais importantes

líderes da oposição democrática tunisina.»

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Srs. Deputados, temos ainda um voto de pesar para ser lido e, a seguir, guardaremos 1 minuto de silêncio

por ambos os votos.

A Sr.ª Secretária, Deputada Maria Paula Cardoso, vai proceder à leitura do voto n.º 147/XII (2.ª) — Pelas

vítimas dos acidentes ocorridos perto de Santiago de Compostela e em Itália (PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE e

Os Verdes).

Faça favor, Sr.ª Secretária.

A Sr.ª Secretária (Maria Paula Cardoso): — Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Realizam-se hoje, em Santiago de Compostela, os funerais de 79 vítimas da tragédia ferroviária que

ocorreu com o comboio que fazia a ligação entre Madrid e Ferrol, precisamente no mesmo dia em que

apresentamos na Assembleia da República um voto de pesar pelo acidente ocorrido na quarta-feira passada,

dia 24 de julho.

O acidente de 24 de julho, perto de Santiago de Compostela, foi um dos mais trágicos que já ocorreram em

Espanha. A causa confirmada foi o excesso de velocidade. O descarrilamento ocorreu com violência e

aparato, como demonstram as imagens registadas pelas câmaras de segurança da ferrovia.

Este é um daqueles acidentes em que ninguém sai ileso, nem mesmo os poucos que não ficaram

fisicamente feridos. Entre os mais de 100 passageiros que sofreram ferimentos, cerca de três de dezenas

ainda se encontravam hoje em estado crítico. Um balanco de dor e de sofrimento, a que as autoridades e a

população souberam mostrar a sua solidariedade, acorrendo imediatamente ao local para dar a ajuda possível

na tentativa de salvar vidas.

Na história dos caminhos de ferro, já houve muitos acidentes, alguns com dimensões muito dramáticas,

como o que ocorreu também em Portugal em 1985, em Alcafache, que em breve, em 11 de setembro próximo,

se evoca. Um acidente como o que agora ocorreu recorda-nos, mais uma vez, que a segurança deve sempre

ser uma prioridade absoluta, para proteção dos cidadãos, de forma a reduzir ao máximo as possibilidades de

erros humanos com consequências trágicas. Porque as máquinas, tal como as pessoas, são falíveis e porque

a vida é o bem mais precioso que deve ser salvaguardado com todas as garantias. O mesmo se poderá

aplicar ao acidente igualmente trágico ocorrido ontem, dia 28 de julho, na Campânia, em Itália, com um

autocarro que caiu de uma ponte, aparentemente devido a problemas mecânicos, causando, segundo as

últimas informações, perto de quatro dezenas de mortes, o que merece igualmente o nosso sentido pesar.

Espanha, tal como Itália, vive hoje um sentimento de profundo pesar.

A comoção gerada pelo acidente atravessou fronteiras. É este sentimento de comoção e de solidariedade

que, na Assembleia da República, queremos partilhar com as vítimas e seus familiares e com os nossos

amigos espanhóis e também italianos.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, neste momento de dor e sofrimento, manifesta o

seu sentido pesar e a sua solidariedade para com o povo espanhol e envia às vítimas e seus familiares as

condolências pelos cidadãos que perderam a vida no trágico acidente ferroviário ocorrido perto de Santiago de

Compostela, no dia 24 de julho, e manifesta igualmente o seu pesar pelas vítimas do acidente rodoviário na

Campânia, Itália.»

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

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