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I SÉRIE — NÚMERO 93

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Consideramos, pois, esta pretensão absolutamente legítima, bem como a consagração da iniciativa

popular, que nos parece de um grande contributo. A este nível, importa salvaguardar que o Bloco de Esquerda

apresentou, em tempo próprio, uma iniciativa no sentido de corrigir a recolha prevista das 3000 assinaturas por

considerar um rácio excessivamente elevado para a Região. Essa proposta não foi acolhida, mas

consideramos que o debate está aberto para que estas questões possam ser ponderadas com o bom senso

que elas impõem.

Acompanhamos algumas preocupações expressas em pareceres, que já foram aqui invocados,

nomeadamente da DGAI (Direção-Geral de Administração Interna) ou da Comissão Nacional de Eleições. Há

alguma sensibilidade relativa à necessidade de encontrar um diploma único para o referendo nas regiões ou,

pelo menos, que o regime seja idêntico nas regiões. Esta é matéria que o projeto de lei do PCP assume de

forma muito clara, é uma resposta clara a esta exigência, que saudamos.

Por isso, face à importância deste debate, temos esperança de que, em sede de especialidade, algumas

recomendações ou correções feitas possam ser acolhidas, desde matérias como a omissão quanto à

declaração relativa aos partidos políticos ou grupo de cidadãos, as questões do voto antecipado. São matérias

que, certamente, acolherão.

Nós, pelo menos, consideramos que têm todo o espaço para serem acolhidas em sede de especialidade e,

mais uma vez, saudamos a importância destas duas iniciativas para o aprofundamento da democracia

regional. Elas são bem-vindas.

Aplausos do BE e de Deputados do PSD.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Srs. Deputados, fica, assim, concluído o terceiro e último ponto da

ordem do dia.

Lembro que a próxima sessão plenária terá lugar, amanhã, com início às 15 horas e com a seguinte ordem

de trabalhos:

1 — Debate conjunto dos projetos de resolução n.os

1061/XII (3.ª) — Rejeita o Documento de Estratégia

Orçamental apresentado pelo Governo e determina a renegociação da dívida nos seus prazos, juros e

montantes (PCP), 1065/XII (3.ª) — Rejeita o Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 que mantém os

cortes nos salários e pensões e agrava a carga fiscal, aprofundando a austeridade e a crise social (BE),

1067/XII (3.ª) — Rejeita o Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 (DEO) (Os Verdes) e 1068/XII (3.ª)

— Censura o DEO e recomenda ao Governo uma estratégia orçamental credível e que promova o crescimento

e o emprego (PS);

2 — Discussão conjunta dos projetos de resolução n.os

1054/XII (3.ª) — Reforça as competências da

Unidade Técnica de Apoio Orçamental e procede à quarta alteração à Resolução da Assembleia da República

n.º 20/2004, de 16 de fevereiro (PS) e 1064/XII (3.ª) — Recomenda ao Governo a adoção de medidas visando

o reforço do controlo da avaliação e acompanhamento da execução de contratos de parceria público-privadas

(PS);

3 — Discussão conjunta dos projetos de resolução n.os

1007/XII (3.ª) — Propõe a realização de um

referendo nacional ao tratado orçamental (BE) e 1063/XII (3.ª) — Recomenda ao Governo que inicie o

processo de desvinculação de Portugal do tratado orçamental (PCP);

4 — Votações regimentais.

Srs. Deputados, está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 45 minutos.

Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.

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, o Governo rouba nos salários, rouba nas reformas, ataca a contração coletiva, ataca os serviços
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