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I SÉRIE — NÚMERO 104

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O Partido Comunista Português e a autarquia de Viana do Castelo, que também foi ouvida na Comissão e

que, antes, tinha feito diversas acusações, tiraram, certamente, conclusões precipitadas e não conseguiram

aqui, nesta Comissão, provar nada, aliás, nada trouxeram de novo.

O atual Governo e o Sr. Ministro da Defesa procuraram a solução mais otimizada, face a inúmeros

constrangimentos de uma empresa completamente inviável por problemas financeiros, de organização e de

funcionamento e completamente desajustada no mercado atual. Tratou-se do processo de reprivatização e

não sendo possível, face aos «ilegais» auxílios estatais à empresa, avançou com um processo de

subconcessão, como alternativa possível, com os objetivos únicos de manter a atividade e o máximo possível

de trabalhadores efetivamente ao serviço.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Eduardo Teixeira (PSD): — E essa, ao contrário do que alguns profetas da desgraça queriam,

manteve-se em Viana do Castelo, sob gestão privada em terrenos de génese pública, sendo que a nova

empresa concessionada, passados apenas dois meses de ter iniciado a sua atividade, já admitiu mais de 100

trabalhadores,…

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Mentira! Foram 60!

O Sr. Jorge Fão (PS): — Olhe o nariz!

O Sr. Eduardo Teixeira (PSD): — … mantendo o compromisso de admitir quase 400 trabalhadores.

Estes trabalhadores, Srs. Deputados, foram aqueles que, ao longo de décadas, laboraram com afinco na

empresa e que, certamente, nenhuma culpa tiveram para o cenário drástico que este Governo encontrou em

julho de 2011, quando tomou posse.

É justa uma palavra solidária para com todos eles, mas também para com a União dos Sindicatos de

Viana, que, neste processo, soube ter uma posição de enorme responsabilidade, conseguindo que 98% dos

trabalhadores aderissem ao plano.

Ficava bem ao Partido Socialista, para terminar, Sr. Presidente, que hoje assumisse a opção estratégica de

ter favorecido os Açores, em detrimento da atividade naval e de Viana do Castelo,…

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Eduardo Teixeira (PSD): — … ou o desastre que foi a sua governação numa empresa pública, entre

2006 e 2011, levando-a ao ponto da insustentabilidade.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. António Filipe (PCP): — Como não foi lá, está a dizer o que devia ter dito ontem!

O Sr. Eduardo Teixeira (PSD): — Ficava bem ao PS assumir, hoje, aqui que ninguém, nem os próprios,

compreendem como ainda se tem um navio parado no continente, quando o seu Governo Regional, nas ilhas

dos Açores, continua a gastar milhões a fretar navios para o transporte nas ilhas.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr. Deputado…

O Sr. Eduardo Teixeira (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Por fim, quero realçar que, se fosse para encerrar a atividade, seria fácil ao atual Governo dar

seguimento…

Protestos do PS.

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