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I SÉRIE — NÚMERO 3

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Por outro lado, falta o material básico, Sr.as

e Srs. Deputados — material de higiene. Esta é uma realidade

com a qual os serviços hospitalares da península de Setúbal estão confrontados, e isso é de um

desinvestimento perfeitamente atroz.

Por outro lado, ainda, o Hospital Garcia de Orta foi construído para servir cerca de 150 000 cidadãos e

está, neste momento, a servir aproximadamente 400 000 cidadãos. Ora, foi justamente por isso que se

considerou, por via de vários estudos que foram criados, que o hospital do Seixal era uma prioridade. E qual

foi a opção do Governo? Não construir o hospital do Seixal.

Mas, mais: o Governo criou a Portaria n.º 82/2014, que infelizmente todos conhecemos, que retira

valências aos Centros Hospitalares do Barreiro/Montijo e de Setúbal e concentra-as no Hospital Garcia de Orta

ou seja, mais peso para o Hospital Garcia de Orta e afastamento dos serviços de proximidade de muitos

cidadãos da península de Setúbal.

Sr.as

e Srs. Deputados, isto é contribuir para uma maior rutura. E se pensarmos na fragilização que o

Governo tem feito dos cuidados primários de saúde na península de Setúbal também, então percebemos

porque é que mais gente tem de se encaixar nos hospitais. Ou seja, o Governo tudo faz, com todos os

tentáculos possíveis, para contribuir para a rutura autêntica dos serviços hospitalares.

É por isso que Os Verdes, hoje, apresentam uma proposta concreta, que gostaríamos de debater com os

Srs. Deputados, na qual pedimos a imediata revogação da Portaria n.º 82/2014 e a urgente construção do

hospital do Seixal.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr.a Presidente, Sr.

as e Srs. Deputados: Se há uma área do Governo

que se presta a críticas, muitas vezes não devidamente fundamentadas, muitas vezes assentes em

demagogia e utilizando os receios legítimos das populações relativamente a um valor tão importante como é o

da saúde, é exatamente a área da saúde.

Neste caso, assistimos à apresentação, por parte do Partido Ecologista «Os Verdes», de um projeto de

resolução que cumpre estes critérios que acabei de enunciar relativamente a muitos, para não dizer a maior

parte, dos debates feitos pela oposição em relação a esta área tão sensível.

Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, concordo que nem tudo está perfeito na área da saúde. Tomáramos nós

que o nosso sistema ainda estivesse melhor, mas é utópico pretender-se que uma área tão complexa, com

tantos contornos, como é a da saúde, em que as pessoas tantas vezes se sentem fragilizadas, só tenha

indicadores positivos a mostrar.

Sr.ª Deputada, relativamente à península de Setúbal, à situação do nosso SNS e à atitude do Governo

relativamente ao SNS, falhou literalmente o alvo.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Não me parece!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Vou dar-lhe alguns números: assistimos à reorganização dos serviços

hospitalares das três unidades da península de Setúbal. Esta reorganização pretende complementaridade,

permite uma maior concentração dos conhecimentos, permite mais sinergias e permite uma otimização, como

reconhecerá, dos recursos disponíveis, sejam eles recursos humanos ou outros; a renovação do serviço de

cirurgia em ambulatório do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo; o reforço da capacidade e disponibilidade do

INEM no transporte de doentes urgentes, através da aquisição dos seis motociclos de emergência, tendo um

ido para Setúbal; a existência no Seixal de mais uma ambulância de emergência médica com tripulação

própria.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — E o hospital?

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