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I SÉRIE — NÚMERO 19

30

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Miguel Santos, da tribuna, aquilo que o Sr.

Deputado fez, sejamos francos e verdadeiros, foi uma pura propaganda e uma ilusão,…

Protestos do PSD.

… procurando esconder, de facto, as malfeitorias que o Governo e a política deste Governo têm feito ao

Serviço Nacional de Saúde.

Sejamos francos e verdadeiros, Sr. Deputado Miguel Santos: aquilo que o Governo tem feito,

verdadeiramente, é cortar e desmantelar o Serviço Nacional de Saúde.

Sejamos francos e verdadeiros: aquilo que o Governo tem feito é desinvestir no Serviço Nacional de

Saúde, e este desinvestimento é tão claro que está plasmado no Orçamento do Estado para 2015.

Sejamos francos e verdadeiros: aquilo que o Governo tem feito não é reforçar nem valorizar os

profissionais, aquilo que o Governo tem feito é destruir as carreiras dos profissionais de saúde, cortar nos seus

direitos, não contratar os profissionais em falta, como se viu agora, neste recente e lamentável incidente no

IPO do Porto, a impedir que os doentes tenham acesso a tratamentos em urgência.

Sr. Deputado Miguel Santos, aquilo que o Governo tem feito é o encerramento e a concentração de

serviços. E, Sr. Deputado, importa dizer que aquilo que o senhor aqui referiu não é verdadeiramente um

investimento na saúde. O Sr. Deputado esquece-se de dizer que aquilo que o SNS vai receber, quando

comparamos os valores transferidos em 2011, no início da governação deste Governo PSD/CDS, com os

valores transferidos em 2015, são, verdadeiramente, menos 265,8 milhões de euros.

Sr. Deputado, a propaganda que fez não consegue esconder as malfeitorias. Só uma outra política, uma

política verdadeiramente alternativa é que consegue que os portugueses tenham acesso à saúde, não a

política que o Governo PSD/CDS-PP têm desenvolvido e que está, agora, plasmada no Orçamento do Estado

para 2015.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado Miguel Santos, tem a palavra para responder.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Deputada Carla Cruz, devo dizer que a Sr.ª Deputada

não nos surpreendeu minimamente, porque o discurso corresponde ao discurso que o PCP, há longos anos, e

provavelmente durante os próximos longos anos, fez, faz e continuará sempre a fazer. É o discurso da crítica

pela crítica.

Mas, Sr.ª Deputada, há aqui um problema de base: é que o PCP esconde parte do jogo, o PCP não põe

todos os dados em cima da mesa. O PCP defende uma ideologia, uma visão da sociedade que não se

compadece, minimamente, com as sociedades ocidentais democráticas em que vivemos…

Protestos do PCP.

… não se integra, minimamente, com a cultura, a tradição democrática dos países ocidentais e de Portugal.

Portanto, a Sr.ª Deputada, em vez de assumir, com alguma coragem, a concretização da ideologia que

defende, aquilo que faz é uma estratégia clássica, que é virar o jogo: não diz ao que vem, mas critica os que

cá estão e os que fazem.

Porém, não vou fugir às perguntas concretas que a Sr.ª Deputada colocou. E vamos começar pela questão

do IPO do Porto.

Sr.ª Deputada, o Instituto Português de Oncologia do Porto é uma instituição de referência, é uma

instituição que presta um serviço de excelência aos portugueses…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Responda ao IPO do Porto!

O Sr. Miguel Santos (PSD): — … e lamento profundamente que a Sr.ª Deputada siga a espuma das

notícias e não procure, fundamentadamente, informar-se sobre o que se passa.

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