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I SÉRIE — NÚMERO 19

52

Concretiza a mudança porque, no tempo certo, da forma certa e com o Governo certo, Portugal está livre

da troica, não vive no contexto da ajuda externa e alicerça o seu futuro em reformas estruturais corajosas que

oferecem ao País um modelo económico mais competitivo, uma sociedade mais justa e um Estado mais

eficiente e menos gastador.

Vence o derrotismo, porque vamos atingir, em 2015, o défice mais baixo dos últimos 40 anos, vamos

manter a tendência de descida da taxa de desemprego e a nossa economia vai crescer mais do que a média

da zona euro.

Renova a esperança, porque não deixa ninguém para trás, porque inicia a recuperação de rendimentos e

do poder de compra dos portugueses, porque garante a sustentabilidade do Estado social. Em suma, uma

esperança que se manifesta em mais oportunidades e em mais justiça social.

A mudança tem sido liderada por esta maioria e por este Governo. Mas a mudança é, sobretudo, obra dos

portugueses, obra da resiliência, da responsabilidade e do espírito de sacrifício de milhões de pessoas, do

setor público e do setor privado, das famílias e das empresas portuguesas.

A mudança está em curso, a mudança é imune às tentações dos derrotistas, dos bota-abaixistas e dos

cúmplices do passado.

A mudança venceu o período da troica, cumpriu a palavra do Estado e recuperou a credibilidade de

Portugal.

Os derrotistas e os cúmplices do passado rasgaram o Memorando. Queriam mais tempo e mais dinheiro,

recusaram ajudar Portugal e perderam.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A mudança recusou a facilidade, enfrentou as adversidades, apresentou e implementou soluções.

Os derrotistas e os cúmplices do passado renegaram os compromissos, saltaram «fora do barco» à

primeira dificuldade e, em vez de soluções, sonharam sempre com eleições.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A mudança baixa o défice e baixa a dívida.

Sim, o défice desceu 13 000 milhões de euros em quatro anos. E a dívida também está a descer, com uma

nuance: hoje sabemos, efetivamente, qual é o valor da dívida. Em 2010, não sabíamos tudo. A dívida

declarada era 96% do produto interno bruto (PIB) quando, à luz da transparência de hoje, sabemos que ela

era, efetivamente, 125% do PIB.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Os derrotistas e os cúmplices do passado esconderam, esconderam,

esconderam. Mas eles são os pais do défice e eles são os pais da dívida.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A mudança traduz-se na diminuição do desemprego.

Sim, depois de uma década a crescer, depois do agravamento inevitável no início do ajustamento, o

desemprego desce há 20 meses consecutivos.

A mudança trouxe o crescimento económico.

Protestos do PS.

Os Srs. Deputados não ouviram bem, pelo que vou repetir: a mudança trouxe o crescimento económico.

Sim, depois do período de recessão, vamos para o segundo ano de crescimento acima da média da zona

euro.

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